segunda-feira, 11 de julho de 2011

Amizade, a estrela mais bonita.

Naquela noite estavam perdidos entre a multidão. Olhavam para o céu. Brilhavam seis estrelas que formavam a constelação mais bonita de todas. Uma sem nome..! O olhar dela oscilava entre o azul de águas claras e um cinzento qualquer. O dele mantinha-se no castanho, um terráqueo idealista. Plim! Uma fotografia. Sobressai o batom vermelho dos seus lábios, os sorrisos cheios de tudo e os cabelos, sem esquecer as cabeças viradas para o céu.

A primeira vai ser para a minha avó. – disse ela, porque sempre foi o seu exemplo de vida. As outras ficaram para os que os rodeavam - os amigos - e para o avô que ainda estava vivo e por quem era capaz de dar a vida. Ele escolheu uma para o avô, para os amigos e para o irmão – o seu orgulho, talvez.

Conheceram-se na hora, porque os que os rodeavam acharam que até teria a sua piada juntar estas duas personagens. Ela envolveu o braço à volta da sua cintura, embora não o conhecesse. Ele deu-lhe um beijo na cara e sorriu. O coração dela bateu um bocadinho mais rápido. “Falta a quarta estrela. Ou talvez não. Está aqui ao meu lado.”

A quarta está ao meu lado – disse ele, como se lhe tivesse lido a mente.

Naquela noite estavam perdidos na multidão. Foi ali que nasceu o amor chamado amizade. Repousaram naquele espectáculo de segundos que parecia ser de horas. Passaram-se horas de caminho até casa que pareciam segundos. A partir daquela noite, brilharam todos os dias, desde o estrelar até ao amanhecer.

Obrigada.

4 comentários:

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