domingo, 11 de agosto de 2013


Como que uma carta em branco;
Faltam-me as palavras para descrever a amargura que me corre pelas veias, o arrependimento que de mim faria jaz e apenas terra, se matasse.
Já não conheço o toque da minha pele seca ou sem sal, não me olho ao espelho, não mais, não para ver… nada. Sou um fantasma sem tempo, um copo de água turva mais suja a cada dia, a folha castanha na copa verdejante de uma árvore, em plena Primavera.

Vejo crianças, vejo-as sorrir, so… quê?