quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Onde está a minha luz?

Onde está a minha luz? Onde está a alegria que devia ser contagiante? Acho que deixei que tu tivesses esse efeito em mim, essa vontade de viver que me inspira. São paredes como as que foram construídas à minha volta que me impedem de te ver melhor, são as paredes que construí que me dizem quem sou, que me dizem que dor é esta que sinto no coração. Poderia dizer que és a doença, que és ao mesmo tempo a vacina para o meu mal. Mas como posso eu falar mal de quem me trata tão bem? Como poderei eu falar de alguém como tu? Apaixonei-me pelo teu pecado, apaixonei-me pelo teu bem dotado sorriso e deste-me tudo sem te pedir nada em troca. Envolveste.me numa teia da qual me foi difícil endireitar, principalmente para sair.

Já não tenho nenhum lugar para me esconder, apenas me resta esta escuridão que me persegue dia e noite, que me invade os sonhos. Perdi-te.