sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

the never-ending why

81. Quem vive mais longe de ti? Pazito.

Isto foi a resposta da M. a um inquérito do facebook. A simplicidade destas palavras deixou-me mesmo à toa. Enfim, era só para saberes que ainda ninguém te esqueceu e que sentimos muito a tua falta. A morte é fodida.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

bom ano novo


A todos os leitores e participantes do Letras no Caminho, um bom ano de 2011, e que este seja rico em surpresas boas. Não se esqueçam de ser felizes.

Beijinhos, Jo

Porque é que é tão fácil sentir saudades? Especialmente de quem não merece...

Visitem companheiros: http://isto-e-nada.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ponderei levar o teu amor na minha mala de viagem.
Depois pensei: de que serve uma mala vazia?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

sou teu amigo sim

Diz-me a minha prima que o Toy Story 3 não é um filme para a pequenada de hoje. É sim um filme para a nossa geração, para os que já cresceram e estão agora cheios de saudades. De tudo. E vêm estes antigos brinquedos trazer-nos ainda mais nostalgia, mostrar-nos que somos todos Andys em tamanho grande e que nem sempre podemos trazer todo o passado às costas.
Ficam as memórias e as recordações.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Não podes esperar nada dos outros, mas os outros esperam tudo de ti.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Era uma vez

Era uma vez um fenómeno chamado tokyo hotel, que mudou de nome para justin bieber. =D

domingo, 19 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Desabafos.

"Acho que te amo" sempre me pareceu mais bonito que um "Amo-te". Há qualquer coisa nas falhas de voz, no momento em que nos rendemos, na incerteza, que me atraí terrivelmente. Mas afinal o que é o amor, senão meras inconstâncias ser?


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cada minuto de cada momento...

Cada minuto de cada momento, soltam-se lágrimas, soltam-se por saberem que o seu tempo se esgotou e mais nenhum minuto terão para nos saciar os corações que nos palpitam dentro dos peitos nus e frios. Coloco as mãos, tentando aquece-lo, acalma-lo da falta que tem de ti. Da escassez que o faz sofrer, por ser jovem, cego pelo amor que um dia o irá trair com um grande sorriso nos lábios.

Continuas a ser o canto, onde me refugio, para receber e pensar no teu amor.

sábado, 11 de dezembro de 2010

um apelo aos (verdadeiros) escritores.

quem é um escritor sem os seus fãs? é como um barco sem vela, um piano sem teclas. não lhe soa bem a melodia, faltam os aplausos, falta ser sabido. 
não se exaltem os escritores, inibam-se! não quebrem cânones, não criem nada, é mais desses que o mundo precisa! AH, não escrevam, não inovem, façam mais do mesmo e rotulem-se de famosos! são esses que não vivem sem fãs. pois o bom navegador saberá controlar o seu barco, e o bom pianista trautear-te-á melhor música.
resolvam-se! chega de amor, chega disto tudo! o mundo não precisa da felicidade, pois foi na miséria que nasceu a inovação. Ah, maldito Portugal, maldito atraso cultural! E entram nas nossas livrarias os venenos! Gente contaminada! 
escondam-se, protejam-se! continuem desconhecidos, permaneçam nas sombras! pois os melhores escritores só serão reconhecidos depois de mortos. 

Cá eu, eu não escrevo para ser escritora. Mas no fim, espero tê-lo conseguido ser!
Agora conto os dias da tua ausência, conto-os um a um como de centenas se tratassem.
47 dias, 1128 horas, 67680 minutos, 4060800 segundos de ausência, não pura, porque também se contam as poucas horas que pude estar contigo e nas quais, pude, pelo menos, ouvir-te.
E mesmo sem seres mais meu, eu sinto-me tua. E enquanto tu estás comigo, sem estares na presença que eu tanto desejo, pelo menos estás...
Um estar sem estar.
Um amar sem poder amar.
Um querer sem poder ter...
E vou continuar a contar assim os dias, porque nem todos são iguais mas todos acabam quase da mesma forma.
Não há noites felizes, desde que partiste. (adormecer com a almofada em seco já foi um grande progresso).
Vou continuar a contar(-te) na esperança que amanhã não mais conte porque tu assim o quiseste.
Uns dizem que isto é normal. É da pressão. É do stress. É do cansaço. É do tempo. É da vida.
Desculpas é o que não falta. Conselhos são dados mesmo sem serem pedidos.
Passagem!
Tudo é passageiro. Até as pessoas que dão os conselhos. No instante seguinte evaporam-se.
3 meses.
Este é o tempo de vida que perdi. Pedi-o porque não sorri. Ou não tanto quanto devia. Não brinquei, não descansei, não me diverti, não fui eu. Ou então fui mais eu.
Incertezas!
Uns dizem que estou aqui para tirar um curso e a diversão não faz parte.
Enganos!
Faz parte. Tudo faz parte. Até dias como hoje.
Dias em que se chora, se desespera. Em que se quer desistir. Em que se põem em causa um sonho, uma vida de trabalho e esforço. Esforço e trabalho que vemos mandado ao ar como se fossem confetis. Dias assim.
Verdades!
A verdade é que isso aconteceu. Em que fui eu e o meu eu é frágil e também se desfaz. Também sofre e também desespera.
3 meses.
Foram 3 meses que estão a acabar assim.
Finais!
Assustam-me, por norma. Porém, este sabe a água no meio de um deserto. E anseio por ele. Anseio pelo momento em que finalmente me vou tornar pessoa sociável e rir.
Finais!
Venha esse fim. Férias precisam-se!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

(#barulho de fundo#)




Cabelo desgrenhado, meio oleoso, cai-lhe pela testa.
Ele sussurra-lhe ao ouvido, malicioso diabo sem nome, de dois cifres pontiagudos na testa.
Ignora-o e aos seus sarcasmos enxofrados e comentários jocosos sobre quem passa.
Ignora-o, pode ser que ele se canse e ele se esqueça e, entretanto, ele desapareça.
Está quase a chegar o autocarro, depois é só uma picada e está tudo acabado... Mais silêncio durante um mês. é só tomar certinhos aqueles dois comprimidos ou três...




[# Merda de altura para ter falhado a toma da medicação oral... Não há-de ser nada... Ele está bem lá no fundinho, é um burburinho rasteiro... # - suspira, num pensamento impaciente pelo autocarro.]


Chega um autocarro e entra nele uma menina de oleoso cabelo desgrenhado, que lhe cobre as noviças feições.
O diabo enxutou-o, deixou-o no chão. Que alguém o atropele, que morra o filho da puta, o cabrão.

Borrega
(a estagiar em Psiquiatria,
acho que explica o rascunho...)

Créditos:

Filme:
"Girl, interrupted", with Angelina Joilie
Imagem:
Angelina Jolie

Como é possível gostar tanto de alguém?!

- Bem-vinda a casa. Sabia-o, mas sorriu na mesma. Lembrou-se de todos os seus sonhos, de todos os seus erros que fez, da infância que vivera. Lembrara-se de todas as palavras que não conseguiram fugir do seu coração. - Fica comigo, já é tempo. - Pensou ela, afogando-se em lágrimas, à medida que caminhava a passos calmos na direcção dele. Soltou um suspiro, virando o olhar ao chão, quando este lhe pôs os braços, à volta do corpo, e ela fez o mesmo, colocando os braços à volta do pescoço dele. Desmanchou-se em lágrimas, soltando a uma enorme almofada de soluços no seu ombro. - O que foi? - Pergunta ele sorrindo. - Foi que tu só és capaz de me dar a calma que eu preciso. E és o único que me dá a alegria de pensar que sou tonta. E o de, ser a rapariga a quem tu mais dás atenção. - Que tonta, coração nada me faz querer viver para sempre, se não sentir-te nos meus braços, ver o teu sorriso nos lábios e a força de ser alguém nesses teus olhos acastanhados. 

O meu coração arde.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

E hoje foi o mundo que ficou a perder!
vem (só) esta noite sentar-te a meu lado, à lareira apagada, enquanto conversamos sobre a chuva.
Sabes porque é que chove? Sabes porque é que do fogo só restam cinzas?
Porque das minhas lágrimas se formaram nuvens e do nosso amor resta a esperança, que o pouco que resta, ainda arda.

Não preciso do relógio.

Sinceramente, não preciso do relógio que trago no pulso esquerdo. Não necessito dele quando passo as tardes contigo. O que menos quero, é olhar para ele, saber-lhes as horas, decorar-lhes os números e ficar com eles na cabeça durante o resto do dia. Desanimo, ao saber que as horas contigo estão perto do final, e, teremos de nos separar de novo os nossos corpos. Acaricia-me os lábios, meu doce coração. Minha paixão de corpo feminino. Acalma esta estranha sensação que me cresce no estômago, cada vez que o relógio da parede, dá as horas no meu quarto. Cala para sempre o tic-tic, do relógio que o meu pulso ostenta com orgulho. Embrulha-me em milhares de beijos e caricias. Começa neste momento, uma guerra entre nós dois. Uma guerra de amores e caprichos. De vontades e loucuras.

Sinto o teu cheiro em cada flor. O teu brilho em cada uma das estrelas.
Cada vez que soltas uma lágrima, soltas também, bocados dos mimos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

mas que grande génio!

“Ler muito é um dos caminhos para a originalidade; uma pessoa é tão ou mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram os outros.” Miguel de Unamuno

Ainda

Sou como limão. Unicolor, consistente. Com certos feixes de luz e reflexos espelhados. Sabor forte e digestão lenta. Acidez e amargura apenas sentidas num primeiro contacto. 


sábado, 4 de dezembro de 2010

Sorris para mim!


Os meus olhos, fecham assim que te aproximas de mim. Delicadamente, juntas os lábios, coras e hesitas ao beijar-me. Como se, tivesses medo de me magoar com os teus mimos. Pões a descoberto a testa, que ainda há pouco estava coberta pelo gorro. Senti-me pequenino.

Olhei, assentando os olhos nas tuas bochechas coradas. E, surpreendo-te com um beijo, bem rechonchudo numa delas, digo ao mesmo tempo o quanto me fazes feliz. - Sorris para mim!

- Fazes as palavras sentirem-se mágicas. Como se lhes desses vida.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Alimentando.

Gostava de ser um dia, meu amor
Assim, forçosamente de ti faria parte
Deixaria com fome a minha dor
E contigo estaria, em qualquer parte.

Esta dor que todos os dias me consome
em busca da tua presença
Que na ausência, me some.
Uma réstia de nada, a minha sentença...

Gostava de ser a noite, meu amor
e poder dominar, em ti, os sonhos
Para que ao acordar desejasses (sempre)
Sentir, novamente, o meu calor

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Para lhe encher de mimo o coração...

cold by ~ellepa
Os correios estão fechados. Fechados, fechadinhos. Já nada posso fazer, se não estar sentadinho, com a carta na mão a barafustar aos sete ventos, e aos dois ou três mares que já foram nossos, para que o senhor carteiro, me venha abrir a porta para lhe poder dar a carta, para que percorra uma dúzia de quilómetros para chegar a casa da namorada. que morre de saudades da minha letra, dos meus amores e beijinhos no final da carta. É só por isso que lhe escrevo. Tudo por causa do final da carta. A despedida, para lhe encher de mimo o coração, dando-lhe como um abraço centenas de beijinhos literários para se encher de emoção, a fim de me responder de volta com os seus milhares de sorrisos que empestam a carta.

Por mais voltas que dê na cama, pensando na saudade que caminha milhares de quilómetros nos dois sentidos, desconforto-me por ansiar demasiado por um beijo teu, nestes lábios que sentem sede de ti.