domingo, 28 de novembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vê-me dormir.


Vê-me dormir. Deixa-me estar a ressonar toda a manhã. E, meu amor? Faz-me uma surpresa. Não, não é essa do fugir de casa, deixando um bilhete espetado na porta do frigorífico. É daquelas surpresas que tu gostas que eu te faça. Como no Sábado de manhã, que te acordo com um beijinho na testa e outro na bochecha descoberta.

A saudade é curta, mas, cria uma mancha tão grande.

Por acabar...
(...) Há alturas em que sentimos que...








... carregamos um fardo demasiado pesado.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


Amo-te por demais, e enquanto não te amar por de menos, está tudo bem. 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tu&Eu

"-O mais importante é que eu estou aqui, não é?" disse ele, enquanto ela se deixava lavar em lágrimas, sem controle, porque os seus lábios estiveram a milímetros de se tocarem, mas sem sucesso.
"-É" e abraça-o, como se aquela fosse a última vez que tivesse oportunidade de o fazer. Mas não era, e ela sabia disso, mas os abraços nunca mais foram os mesmos...
Ele olhou-a, e entre um beijo suave pediu-lhe que limpasse os olhos.
Ela assim o fez. respirou fundo e disse-lhe:
"-Já passou."
Mascarava a dor, o desejo e a vontade, mascarava tudo, pelo menos, à frente dele, visto que quando a noite chegava e as mantas aquecidas pelo seu coração gélido eram a sua única companhia, ela expressava-se.
Chorava, gritava e pedia para voltar. E assim se passaram dias, semanas...
Ele (ainda) não voltou. Ela já não chora (todos os dias). Ela tem saudades dele, ele, ela não sabe. Ela ama-o, ele diz adorá-la.
Talvez ela tente, talvez ele queira, talvez eles voltem a estar juntos.
E são os talvez que a mantêm naquela esperança eterna que ainda guarda, a esperança de que tudo volte, que os lábios se toquem novamente e que as mãos se entrelacem sempre que houver espaços vazios entre uma delas.
Mas são essas mesmas esperas que não a deixam viver, porque quando acorda e quer que tudo corra bem, o consciente encarrega-se de lhe recordar que não está.

Ela, espero que saibas que sou eu.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

És-me como um aquecedor a gás: transmites-me um calor falso. O teu gás não acaba, nem eu preciso de mudar a botija do teu calor. Esse quente secou-me as lágrimas, mas não me calou mais os protestos. Deitei-me enrolada como um gato, aconchegada no teu calor, mas queimaste-me. Esfriei a ferida com água gelada, e nunca mais adormeci. 
Agora fico à tua frente, com o meu sangue a delinear a distância que deve haver entre nós, e nunca mais adormeci.

Não te peço que me conheças, peço-te só um pouco de compreensão. 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Essa vida que foi minha, foi tua e agora, ainda o é, essa, que já nem trato por esta por não a sentir, está a dar cabo de mim.
Quando voltas, sem bater à porta, sem trazer flores, sem nada mas contigo porque com o contigo vem o meu teu.
Quando vens e dizes: Desta vez, venho para ficar. ?

E ficas...

domingo, 21 de novembro de 2010

Segredos de veludo.

Caminhavas pela sala, de cabelo desalinhado e copo na mão. Sem reparares que te observava. Sem reparares nas minhas tentativas de aproximação dissimulada ou como admirava os teus olhos brilhantes e o jeito do teu sorriso. Caminhavas com a tua ingenuidade de criança forçada a crescer, sem nunca reparares que me és tudo.


sábado, 20 de novembro de 2010

Vida!

Vida de mar, rebentar e continuar.


Tenho um coração de porcelana,
Preso nas rebentações do mar...
Tenho um nó na garganta
E uma vontade louca de gritar.

Então grita para que o mundo te ouça,
Não tenhas medo de gritar...
Porque embora com coração de louça,
Tu tens o direito de lutar

Eu grito... mas quem me ouve?
Desfiz a minha alma e toda a gente soube.
Eu grito... mas quem me ampara?
Toda a gente olha, mas ninguém, da dor, me dá a mortalha.

Ouve quem te for fiel, amigo e companheiro
E essa pessoa será, para ti, o mundo inteiro
Mas não desistas de gritar...
E mesmo que a louça se quebre,
E em pedaços de dor se converta,
Lembra-te que nunca o mar se perde,
Nem quando uma onda rebenta

A onda rebenta e traz-me o futuro.
A onda rebenta e traz-me o passado.
E neste presente, tenho do nada, o tudo.
No hoje, perdi o sorriso e ganhei um olhar cansado.

Senta-te frente ao mar, e vê como ele vive
Com avanços e recuos, mas sempre sobrevive...
Sente a brisa que paira no ar
E quando alguém, um dia te perguntar
Responde que queres levar, uma vida igual ao mar!
Com a brisa, construir os sonhos
Com avanços e recuos, enfrentar lugares medonhos.
Com a força, lutar pela felicidade num mundo de loucos
E com o seu rebentar... seres tu, feliz aos poucos.

Sou coração de porcelana. Sou pedaços de pó.
Sou rebentação de mar. Mas sou eu e eu sou uma só.
Sou de estações do ano e, por vezes de sorriso no olhar.
Sou de alma desfeita, mas nunca deixo de lutar.
Desistir não é o meu verbo, o meu verbo é perdoar.
Sou olhar risonho, feito da espuma do mar.




[14\11\2010]
Poeta & Poetisa

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A dor é uma lição que eu nunca quis aprender !

Agora que revejo.

Liebe ist mein Fuhrer by *yumenonikki
És tudo o que vejo. Não só, é verdade, mas das poucas que mais ouso tocar. Toca-me, nos lábios, com esses teus dedos gelados. Solta o meu corpo, deste transe, desta; Timidez que se esconde atrás do coração, com o medo de dizer que te quer para sempre. Olho-te nos olhos, tenho dificuldade em ver o teu ser. És tão perfeita por fora, essa tua voz, tão meiga e acolhedora, faz-me suspirar, faz-me sentir um bebé, um rapaz mau, ou simplesmente querer saltar para cima das tuas bochechas e beijá-as com um longo beijo. Digo que te adoro, admiro os movimentos que fazes às mãos. Oh, como a tua voz me encanta. Causas arrepios. Eu sei que me queres, vejo isso nos teus olhos. Olhos de um castanho escuro. Têm a cor do teu lindíssimo cabelo. Tão bem tratado, tão limpo e brilhante. Oh, apaixonei-me por ti, pelas tuas mãos, pela tua voz, pela tua presença tão simpática e querida. Prendeste o que tenho de mais estranho em mim, e abraçaste-o com alguma incerteza. Podes dar-lhe mimos, não morde, nem eu mordo.

Agora que revejo tudo. A pessoa que sempre imaginei, sempre foste... Tu!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

com tudo o que tenho...

... amo-te

Se um dia abrires os olhos e perceberes que te menti, por necessidade, perdoa-me. Por favor. Porque pior do que te ter perdido como amor, é perder-te como pessoa.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Porque tenho de acreditar naquilo que não quero?
Não posso.
Eu preciso de ti, comigo

domingo, 14 de novembro de 2010

Não eras tu que não sabias falar, puto, era eu que não te merecia as palavras.

Encaixotar

Como se encaixotam bolachas também se podem “encaixotar sentimentos”? Fechá-los numas saquetas e colocá-los numa caixa, como sentimentos extraviados. Selá-la com a força da dor e colocar numa prateleira inacessível. Tão longe como está(ra) esse sentimento e tão alta quanto foi(é) essa dor.
Podemos? Podemos? Eu queria tanto…!

happiness,

Gosto muito de ti. E mais do que gostar de ti, gosto de nós.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Note to self


' Como é ter 20 anos?
Porquê? Achas que mudei?
Nem um bocadinho! És um triste! '


Ou se calhar sou só eu que tenho esta ânsia de mudar, sem mudar nada.

Pulga

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ferida

Sabes, todos os dias penso na dor da tua perda... Eu sei que continuas comigo, mas não é da maneira que desejei. Não é da maneira que sonhei e muito menos da maneira que o meu coração pede.
E cheguei à conclusão que quanto mais penso, mais me dói... Quanto mais me dói, mais gosto de ti. Isto faz sentido?

Cada vez tenho mais certeza de que esta dor e aquele pesadelo me atormentarão eternamente.
E a tua imagem, por mais que negue, ficará para sempre manchada nas minhas memórias.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Queria saber o seu nome

81 -flames are from hearts by *SlevinAaron
Numa outra cidade, que visitei num fim de semana, encontrei, diante de mim, uma bela menina. Faces rosadas, de nariz avermelhado, fungando umas poucas vezes. As suas mãos brancas abraçavam o corpo, que tremia debaixo da chuva, debaixo das nuvens cinzentas que empestavam o dia. Olhava para o chão. Olhava-o de lado, com a bochecha direita metida para dentro, parecendo que estava a sorrir de algo.

Observei o seu ar, solitário, carregado de frio e esforço. Abeirei-me da sua presença, um tanto tímida, deva-se dizer. Peguei-lhe numa das suas mãos, abracei-me a ela, e esta ficou a olhar para mim, espantada e confusa. Afastou-me, sentindo de repente uma enorme rajada de vento que consigo trazia gotas da chuva, bastante geladas. Fechou os olhos com força, fechou os lábios da mesma maneira, e juntou de novo os braços. Voltei-me novamente para perto dela, e aí, sentindo que o vento passa-lhe ao lado, abriu os olhos, deixou de fazer força nos lábios, e fitou-me sem demoras. Olhava-me com alguma ansiedade, estando ao mesmo tempo, com uma mão no meu peito, evitando que me chegasse para mais perto, aconchegando-a. Não me deixou. Não me importei, mas, mantive-me ali, ao seu lado, defendendo-a da chuva que a queria atacar de forma exaustiva. O autocarro chegara, e partira com ele.

Sentada no banco o mais chegada à janela, olhava-me uma ultima vez. Fê-lo de uma forma tão suave e elegante. Queria saber o seu nome, ou então, inventaria um nome para aquela cara redonda e querida. A sua tristeza, fugiu, quando me sorriu no ultimo momento que a deixara de ver.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ponto Final.

[06. Novembro. 2010]

Hoje soube que a meia página de história chegou ao fim. Peguei na nossa história e escrevi um ponto [f]'i'[a]'n'[t][al]. E isso foi o único que acrescent[d]ei.
Desta vez não importa que tenhas sido tu a ficar com a borracha e que tudo o resto tenha sido escrito a lápis. É que no meu estojo encontrei uma caneta e usei-a para escre[ver] o ponto final. E desta vez não há corrector que nos valha.
É que, sabes... no primeiro instante que olhei para ti, apercebi-me que já nada me doía. Tu já não me doías.

É irónico isto das histórias que escrevo... no exacto momento em que percebi que não dava, que embora não te tenha deixado part[ir], já não aceito um retorno... tu quiseste prolongar a história.
Lamento.
Desta vez a história é só minha e eu não partilho os direitos de autor.








 Segue o teu caminho. Eu já segui o meu!...














Agora? Agora já é tarde.
É que, às vezes, gostar só não chega.

sábado, 6 de novembro de 2010

Last night


Não quis muito nem parte, quis todo esse sentimento. Confesso, que entreguei-me de corpo e alma sem qualquer espécie de temor. E tu lentamente penetraste o meu corpo e foste entranhando-te como uma facilidade que até arrepia. Graças a ti, consegui trocar de uma vez por todas esse sabor amargo pela doçura que se derrama agora pelo meu peito. Não quero mais nada, tenho tudo o que preciso e quanto a ti vou preservar-te da melhor forma que sei.

sweet afternoon,

E do nada, rompendo um silêncio repleto de ternura:
- Não me responsabilizo.
- Não te responsabilizas pelo quê?

- Pelo possível crescimento de sentimentos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Acho que nos últimos dias me apercebi cada vez melhor que nunca consegui chegar ao auge de um sentimento como o que reside por ti, tanto que, desde que o queiras como eu, eu vou estar aqui, a pertencer-te, sem ser tua, até tudo ficar bem para depois, tal como dizes, poder contar aos nossos netos que na vida existem muitas lutas, mas que quando há bons guerreiros podem perder-se lutas mas nunca as batalhas.

amo.te
o que é a amizade? o amor? o ódio?
que linha ténue distingue o que sentimos do que queremos mas não nos é necessário?
que forma horrenda é esta de nos prendermos ao passado, àquilo que não nos significa nada, não nos completa nem nos ajuda; apenas nos causa saudades desnecessárias e incompreensíveis?
atormenta-me o futuro e incomoda-me o presente mas, enquanto estiveres no passado, acorrentam-se-me os pés num caminho já por ti esborratado.

Eu não sou escritor.

Tenho a paixão. A ânsia de te rever de novo em frente aos meus olhos. Deslumbrante como sempre. O sonho, de me tornar imortal, sem o viver para sempre.  Tarefa excitante e demorada. Não posso abrir as asas e voar para o topo onde estão todos os outros. Adorar ter cada letra, em cada célula no meu corpo. Ter cada lágrima no canto do olho, cada palavra na parte de trás de um livro. Ter sucesso e não ser famoso. Oh, mas nada sou. Nada devo ter que me ponha num pulo onde a paixão das letras nos leva. Não mereço porque, não escrevo nada de mais, nada que me torne único e especial.

Eu, não sou, um escritor. Sou apenas uma pessoa, sem coração, que o enche de palavras, faz com que ganhe forma e personalidade, sem realmente ele existir. São faíscas que o ligam. O amor, é só mais uma forma de o por a trabalhar. Deixo-o a viver nos prados do fundo da casa. Faço-o ser assim. Existe, mas desabita este mundo real. Como invento sentimentos, são apenas esses que ele sente.  

Eu não sou apenas um escritor...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tens em ti.

Tens em ti, o meu ultimo adeus. Bem guardado para um dia, que espero nunca existir.

Sentada numa fria e desconfortável cadeira de metal , esperava por Sara.
Pedira um sumo de laranja que lhe punham agora sobre a mesa. O seu olhar não se desviou um milimetro sequer.
Tinha uns oculos grandes que a permitiam olhar o sol sem medos. Aquele quente sol de inverno sabia lindamente. Por isso, deixou-o acariciar-lhe o rosto, ganhando um tom luminoso.
Com a perna esquerda sobre a direita e com o copo alto e frio entre as mãos, a sua mente divagava a uma velocidade alucinante.
Levou o copo aos lábios e bebericou. Momentos como aquele despertavam-lhe os sentidos. Saboreava mais, ouvia mais e via mais. Chegava mesmo a sentir mais. Internamente, é claro. Abstraia-se do mundo. Esquecia-se que a Terra girava 24 sob 24 horas. E então deixava a mente voar. E como ela voava!
Recostou-se na cadeira e aqueceu as mãos nas calças de ganga escura.
Sentiu no ar um cheiro familiar. Sorriu e deixou-se embalar pelas memórias. Sentira aquele mesmo cheiro numa terça-feira, quando os seus...
-Desculpa, desculpa, desculpa! - pousou os sacos na cadeira e sorriu - Nem sabes o que me aconteceu!
Vera sorriu, Sara chegara. As recordações teriam de ficar para depois.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O passado fica para trás, porém, é o motor que faz com que a nossa vida ande para frente (ou fique literalmente parada no tempo).
As pessoas passam a correr na nossa vida, um ano depois, muita coisa pode ter mudado, mas os olhares vão recordar sempre todas as passagens. A recordação é lenta. A tristeza é feroz. A saudade teima em não passar.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

É o teu carinho...

333. :Sunlight: by *bittersweetvenom

É o teu carinho que te torna tão especial, Inês. O teu deslumbrante sorriso. Os teus olhos cor de mel que me faz água na boca. A tua beleza perfeita que me deixa cego. Todo o tempo, que tenho para estar contigo, é a ver-te sorriso. A olhar para ti e chorar com um orgulho no meu órgão de uma viva cor avermelhada.

Estou a perder o jeito meu amor. A perder o jeito de te amar de várias formas. De te escrever estas cartas com o amor que tenho no peito. Estou a tentar. Mas nada sai como deveria. :s

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

still emotion

Sabes viver contido nesse teu mundo obscuro e negas todas as obscenidades que te perfuram o pensamento. Viver abatido, acanhado e pouco intrometido é deitar fora todas as oportunidades que a vida te dá. Ela generosa, tu pouco consciente dos teus actos antipáticos. Viver a vida não consiste no desprezo contido em cada acto. É usufruir e gozar de tudo aquilo que te faz viver bem.