quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Significas um futuro diferente.

Quando os teus braços estão quentes, mais quentes que todo o meu corpo, sinto-me bem. Gosto quando te chegas a mim e me consegues aconchegar com aquele teu delicado carinho. A tua voz é, não sei como explicar o que a tua voz é para mim. Agora aquilo que sinto quando a ouço, é como um arrepio atrás das costas,ou aquela sensação estranha que nos percorre a espinha de alto a baixo, fazendo-nos tremer incontrolável-mente  Talvez seja isso que sinto quando estou contigo. É agradável poder abraçar-te, dar-te mimos, carinhos, suavizar as discussões no coração tão cheio como o teu. Sei que o dia mais difícil vai ser quando te perder, quando deixar de poder tocar no teu rosto, de te picar, de ouvir a tua voz a penetrar-me com tanta calma, com tanta suavidade pelos poros da pele que se abrem só para ti.

Tu para mim significas uma das mudanças na minha vida. Talvez a mais importante!

E depois?


E depois...
Ela volta atrás, aquele amor é demasiado forte para ser esquecido e terminado. Aquele amor que lhe gelava o sangue tinha voltado e com mais força que nunca. Então, ela volta atrás e ele promete-lhe o mundo. Confessa-lhe que nunca deixou de a adorar. Fá-la acreditar que é possível, que aquele é o caminho, que aquele amor é para sempre. Mas... num instante veloz, tudo muda e ele volta a magoá-la, mostrando que nunca iria resultar e que é melhor serem amigos, bons amigos. Diz que lhe guarda um carinho especial para sempre, que será continuamente a menina dele, mas que não dará mais. E ela, ela suplica-lhe para ficar, diz-lhe que juntos vão tornar o sonho possível, mas não conseguiu obter uma única palavra que desejava ouvir. Ele, ele dá-lhe um beijo na testa, sussurra-lhe "promete-me que vais ficar bem, por favor" e parte, sem olhar para trás. Ela entra no carro e olha-o, ao longe, até desaparecer entre a distância e a noite. Ambos seguem caminhos opostos... para sempre?

terça-feira, 29 de janeiro de 2013


«And I need you now tonight
And I need you more than ever»

Total eclipse of the heart - Bonnie Tyler,  1983
Acreditem quando digo que tenho muitas saudades.
Mas eu realmente não sei o que fazer com elas.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Despacha-te sim?

Os carros passam. As pessoas conversam e quase parece ensurdecedor todo o barulho que se desenvolve à minha volta. Estou num café à tua espera e há mais de vinte minutos que te enviei uma mensagem a perguntar se ias demorar muito. Disseste que só mais cinco minutos. Já passaram vinte meu amor. Onde estás tu? Foste raptada no caminho? Fugiste com outro? O teu coração ficou demasiado sensível ao frio? Não tens coragem de sair de casa sozinha? Meu amor despacha-te, começo a ficar preocupado.

dos autocarros.

- A menina está perdida?
- Estou sim. Não sei voltar a casa.
- Pode-se dar por feliz por ser dos poucos que alguma vez lá esteve..



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Amigas íntimas

"O mundo destrói a sensibilidade das almas mais delicadas, e enrija e bronzeia as almas mais mimosas. Chego mesmo a dizer que no mundo, nisto que se chama sociedade, não há nenhuma grande e sólida amizade indestrutível entre duas mulheres.
A vaidade, esse cancro da alma feminina, cancro hereditário, de que o demónio lançou a primeira semente no coração de Eva, e que dela para cá tem germinado com insólita energia - a vaidade não permite essas uniões desinteressadas, esses afectos feitos de abnegação e sacrifício.
Conheço mulheres que se querem fazer passar por amigas inseparáveis, e entre as quais não deixa de existir toda a rivalidade e toda a inveja que pode conceber-se entre duas inimigas.
Portanto, se a amizade verdadeira é apenas um sonho nesse meio artificial que se chama a sociedade, para que te hás-de tu cansar em procurá-la debalde?
Poupas-te a inúmeras decepções, e roubas o teu coração ingénuo e bom ao império de infinitas dores!"


Maria Amália V. de Carvalho , 1911

Incógnita(s)

Há coisas que serão para sempre uma incógnita. Há coisas que por mais que tentemos descodificar ficarão apenas pela tentativa falhada de não o conseguirmos fazer. E há histórias que serão continuamente um ciclo, até deixarem de o ser.
Há amores que nunca se esquecem. Há amores que duram mais do que algum dia tínhamos imaginado. Há amores aos quais é impossível virar a página e fazer um novo texto. Há amores que aparecem simplesmente porque sim e que permanecem quando dizemos continuamente que não.
Há amores que passado um mês, dois meses, um ano, voltam e com mais força que nunca. Há amores que temos a certeza que, de repente, vamos reencontrar: numa esquina, no meio duma multidão, no meio de uma rua isolada, mas vamos reencontrar, com toda a certeza. E nesse reencontro, nós abrimos as janelas da nossa "casa" e desejamos o mundo. Desejamos saber o que será daquilo que no passado não chegou a ser, desejamos recomeçar a história e escrever um novo final, desejamos atravessar os desertos e construir um paraíso. E, por momentos, acreditamos que é possível, que aquele é o caminho. Acreditamos e construimos um sonho real. Mas, num instante veloz, tudo muda e entramos de novo no ciclo vicioso. Tal e qual como antes. Tal e qual, mas deixando marcas mais fortes e difíceis de sarar. 
Ambos seguem caminhos opostos, num fim consolidado. Um faz o papel de forte, o outro o papel de quem não se importa mais, e assim vão tentando viver. Apenas fica a certeza que serão uma incógnita, tal como desde o dia em que a história começou.


Um dia, dizia-te "a minha incógnita és tu, e eu sinto a tua falta!". Hoje continuas a minha incógnita mas por mais que sinta a tua falta, penso que é um alívio estar longe... 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

perdidos no tempo

Agora penso em como nos perdemos no tempo. Nunca soubemos fazer as coisas na altura certa, tomar as atitudes correctas no momento mais indicado. Nada. Nunca soubemos, sequer, discutir quando assim deveria ser. A única coisa que sabíamos fazer era cair nos braços um do outro como se fossemos eternos. Como se o tempo se perdesse em nós.
Perdíamo-nos no tempo que se perdia em nós e nós perdíamo-nos um no outro. 
Por isso é que um ano depois cá estamos nós. A cada dia que passa, um bocadinho mais empurrados pela tentação para os braços um do outro. Por isso é que, um ano depois, ainda vivemos como se nunca nos tivéssemos separado. Como se o tempo não tivesse passado e como se amanhã não fosse 8 de janeiro de 2013 mas sim 8 de janeiro de 2012.

OHANA

Faz pouco mais de um ano desde a última vez que aquela menina deixou que os acordes da sua música se espalhassem neste cantinho.. Este espaço que é uma pequena família... de autores e leitores... Este espaço que a fez rir, sorrir, surgir uma pequena lágrima e até chorar.






Um ano depois, sabe que já não é a mesma pessoa que antes escrevia e brincava com a escrita. O que mudou? Bem, a reposta é simples: ela.
Durante o ultimo ano a corrida contra o tempo em que a vida se transformou, mudou-a. Deixou de ser aquela 'miúda' que sabia brincar e transformar as palavras. Agora, é apenas uma menina. Sim, continua a ser aquela menina "assustada" com as imprevisibilidades da sua história.. que tem um baú repleto de recordações e memórias... que guarda cada passo e cada encontro. 
E encontros são a a sua especialidade. Encontros que muitas vezes foram apenas [des]encontros. E entre encontros e desencontros, a sua vida girou. Girou, virou do avesso. Porém, ela não desistiu. Nunca desiste. A sua força é superior a dos super heróis e é capaz de mover a mais alta das montanha. E ela moveu. Nunca foi de contornar. E se assim o é, deve-o aos seus encontros... aos encontros que a alma lhe proporcionou.



Créditos: à sua força, o seu Mundo. À pessoa que uma vez lhe disse para nunca desistir e que fez com que "Kia Kaha" e "Never Back Down" fossem os seus lemas de vida. A ela: OHANA!
Ao som de: Tracy Chapman.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Dos seguidores desatentos - e desesperados.

Há uma coisa que detesto neste blogue: os seus seguidores desatentos! É verdade!
Dá cabo da minha paciência e da minha pouca inteligência vir aqui, ler um post, gostar e ir para comentar e deparar-me com comentários que (MUITO PROVAVELMENTE) se referem a outro post e a outra pessoa. (prova disto? vejam só os comentários deste post)
Queridos seguidores deste magnifico blog - da qual tenho o privilégio de fazer parte - notem que somos muitos publicadores.
Adoro quando alguém vem e diz (aqui) «adoro como escreves, adoro este teu blog». A sério? Se adoras, já devias ter notado que somos mais do que um, pois a escrita não engana! Isto faz-me lembrar os comentários que se fazem - igual ao referido - só na esperança de que passem no nosso blogue e nos sigam!
Tá certo. Por hoje é isto.


Grata pela atenção! ;)

De Vila Real [não a cidade, as pessoas.]

Que tenho saudades das piadas privadas, e das fotos descaradas.
Que tenho saudades dos cafés na madrugada e dos romances de cordel.
Que tenho saudades dos risos que não tinham hora marcada, e dos encontros em terceiro grau que me deixavam desnorteada.
Que tenho saudades de qualquer refeição improvisada, ou de idas ao cinema à muito planeadas.
Que tenho saudades, porra!
Pulga