ficará sempre guardada no mais fundo dos nossos corações, pelas palavras, pelos sorrisos, pelas recordações.
por tudo, una, muito obrigado.
se, no silêncio, te tentasse recriar,
como se houvesse ainda um gesto teu,
como uma onda que rebenta e volta ao mar,
como um livro que ainda não se leu...
se, no silêncio, te pudesse encontrar,
como uma brisa de que a morte se esqueceu,
como se a noite fosse apenas o lugar
onde o teu corpo, cansado, se abateu.
talvez ainda te pudesse ver sorrir,
nesse teu sorriso aberto e cristalino.
como uma porta com receio de se abrir,
ficam as letras que juntaste em desatino;
e, para aqueles que a quiserem ouvir,
haverá sempre a música do teu violino.