Tenho 22 anos neste momento. 22 anos que passaram sem me aperceber, sem lhe dar a mínima atenção. E então, hoje parece que me apercebi que estava a perder a minha vida. As coisas mais pequenas, as tais a quem eu devia dar importância ou um significado ainda maior, surgiu-me assim, como que de repente. De tanto que já fiz de mal, de tantos pesadelos a que sobrevivi e a tantos sonhos em que me mataram, cortando-me o fôlego em tantos momentos durante tantas noites, cresce agora dentro de mim uma força, um turbilhão de vidas e histórias para serem contadas e sinto não ter o tempo necessário para o fazer. Julgo, sem saber o tempo que tenho de vida, como se culpasse o tempo, talvez, por não conseguir escrever e viver tudo o que eu quero. Parece que todos os pesadelos que me atormentam à noite, se tornaram na única fonte de inspiração, os únicos que libertam a adrenalina presa no meu corpo.
O meu alter-ego quer um mausoléu digno de um rei. Não sei se isso alguma vez será possível!!
o tempo é lixado, pá!
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