domingo, 25 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

O coração está selado...

Se eu não te tivesse conhecido talvez tudo o que crio com as palavras, tudo o que anseio realizar, seja sem ti, seja ao teu lado, têm sempre um significado ao qual ainda não consegui dar uma explicação. São tudo coisas que tu vezes e vezes sem conta me destes sem te aperceberes, pequenas coisas que filtro vindo de ti. E eu sei que tenho um demónio dentro de mim. Um alguém que me dá perversidades capazes de destruir a nossa relação. Mesmo que assim seja, já mais poderei eu agradecer, seja com palavras ou gestos tudo aquilo que tens feito por mim. Tudo aquilo que deste de ti, para que eu simplesmente ficasse bem, com este sorriso que me rasga o rosto. Tudo para que o demónio fosse de uma só vez embora deste meu corpo que tu tornaste tão teu.

O coração está selado. Esse será para sempre teu. Não vejo outro ninguém que possa fazer tanto como tu, minha rainha. Levanta-te para que me ajoelhe diante de ti para me dares a permissão de continuar a acarinhar o coração da cor da cereja. Para te encher de mimos, sorrisos e razões de viver.

Encontra mais textos meus aqui.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Incrível como tudo nesta vida se processa ciclicamente.
Adeus passado, talvez te veja amanhã.

O cúmulo da deprimência:

beber chá, enroscada numa manta peluda, a ler textos sobre a Revolução Liberal enquanto ouço Amores de Verão de Marco Paulo que, não sei por que carga de água, está na minha playlist.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Tenho imensos abraços guardados. Alguns marcados levemente como gravuras, tal e qual pedra granítica, gastos pelo tempo, mal cuidados, órfãos de toda e qualquer preocupação maior. Apesar de tudo, pequenas letras sulcadas ainda se fazem notar... Um pequeno J ali, um A acolá...
Também existem aqueles marcados a ouro. Têm nome, data, e alguns pormenores interessantes. Quem diria que o simples cheiro a chocolate no ar podia perpetuar um abraço numa tarde de verão de 93. Chocolate, sim. 
Mas são aqueles que guardo, sem nome nem senhor, que me são demasiado. São aqueles que cá ficaram, abandonados, frutos do temor, à espera de alguém que lhes possa dar nome. Sentam-se ali sozinhos, invejando inocentemente os outros, os que tiveram a sorte de marcarem a história e não se acagaçarem perante a felicidade. 
É isso. Tenho abraços à espera de um nome. Do nome e da história. Abraços. São abraços.

in umadosedetemáticas;

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Eu sou feita de saudades. Nas veias, substituíram o sangue, e o coração já não bate, suspira.

Estou tão incompleta quanto estas frases.