Olho-me aqui, onde os lençóis me humedem o corpo de tão encharcados que estão e me fazem entrar em hipotermia, sem piedade.
Se te dissesse que preciso da tua protecção, aquela que me davas inconscientemente quando ainda me achavas resistente a tudo, consegues perceber que jamais quero que me protejas como por dever? Consegues perceber que em mim, isso não tem qualquer efeito? E que, aquando da tua promessa de protecção, trouxeste um sentido de obrigatoriedade àquilo que outrora era... PURO?
Vou tomar um cappuccino. Não sei que voltas damos, não sei por onde andamos.
Estou aqui sentada, nas nossas madrugadas...
Se te dissesse que preciso da tua protecção, aquela que me davas inconscientemente quando ainda me achavas resistente a tudo, consegues perceber que jamais quero que me protejas como por dever? Consegues perceber que em mim, isso não tem qualquer efeito? E que, aquando da tua promessa de protecção, trouxeste um sentido de obrigatoriedade àquilo que outrora era... PURO?
Vou tomar um cappuccino. Não sei que voltas damos, não sei por onde andamos.
Estou aqui sentada, nas nossas madrugadas...
Que palavras mais certas. Que texto mais docinho **
ResponderEliminarEssa maldita falta que uma pessoa é capaz de fazer! E parece que faz mais falta o que a gente nem sabia que tinha, nem sabia que ela dava...
ResponderEliminarLindo texto!
Tens tanta razão... --'
ResponderEliminaràs vezes é assim mesmo, quando "formalizamos" as coisas, tornam-se menos naturais!
ResponderEliminargostei =)
ResponderEliminaradorei. Simplesmente porque o que é natural e não por dever é sempre mais sentido, amado do que por obrigação. E alem disso o texto e as palavras sao como um cappuccino aconchegante e reconfortante. (:
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