sábado, 11 de dezembro de 2010

Agora conto os dias da tua ausência, conto-os um a um como de centenas se tratassem.
47 dias, 1128 horas, 67680 minutos, 4060800 segundos de ausência, não pura, porque também se contam as poucas horas que pude estar contigo e nas quais, pude, pelo menos, ouvir-te.
E mesmo sem seres mais meu, eu sinto-me tua. E enquanto tu estás comigo, sem estares na presença que eu tanto desejo, pelo menos estás...
Um estar sem estar.
Um amar sem poder amar.
Um querer sem poder ter...
E vou continuar a contar assim os dias, porque nem todos são iguais mas todos acabam quase da mesma forma.
Não há noites felizes, desde que partiste. (adormecer com a almofada em seco já foi um grande progresso).
Vou continuar a contar(-te) na esperança que amanhã não mais conte porque tu assim o quiseste.

3 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho