terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Não preciso do relógio.

Sinceramente, não preciso do relógio que trago no pulso esquerdo. Não necessito dele quando passo as tardes contigo. O que menos quero, é olhar para ele, saber-lhes as horas, decorar-lhes os números e ficar com eles na cabeça durante o resto do dia. Desanimo, ao saber que as horas contigo estão perto do final, e, teremos de nos separar de novo os nossos corpos. Acaricia-me os lábios, meu doce coração. Minha paixão de corpo feminino. Acalma esta estranha sensação que me cresce no estômago, cada vez que o relógio da parede, dá as horas no meu quarto. Cala para sempre o tic-tic, do relógio que o meu pulso ostenta com orgulho. Embrulha-me em milhares de beijos e caricias. Começa neste momento, uma guerra entre nós dois. Uma guerra de amores e caprichos. De vontades e loucuras.

Sinto o teu cheiro em cada flor. O teu brilho em cada uma das estrelas.
Cada vez que soltas uma lágrima, soltas também, bocados dos mimos.

4 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho