sábado, 11 de dezembro de 2010

um apelo aos (verdadeiros) escritores.

quem é um escritor sem os seus fãs? é como um barco sem vela, um piano sem teclas. não lhe soa bem a melodia, faltam os aplausos, falta ser sabido. 
não se exaltem os escritores, inibam-se! não quebrem cânones, não criem nada, é mais desses que o mundo precisa! AH, não escrevam, não inovem, façam mais do mesmo e rotulem-se de famosos! são esses que não vivem sem fãs. pois o bom navegador saberá controlar o seu barco, e o bom pianista trautear-te-á melhor música.
resolvam-se! chega de amor, chega disto tudo! o mundo não precisa da felicidade, pois foi na miséria que nasceu a inovação. Ah, maldito Portugal, maldito atraso cultural! E entram nas nossas livrarias os venenos! Gente contaminada! 
escondam-se, protejam-se! continuem desconhecidos, permaneçam nas sombras! pois os melhores escritores só serão reconhecidos depois de mortos. 

Cá eu, eu não escrevo para ser escritora. Mas no fim, espero tê-lo conseguido ser!

5 comentários:

  1. Eu escrevo porque gosto. Escrevo porque cada dia sei que melhoro, e quanto mais escrevo, mais ideias tenho, mais gosto tenho por escrever coisas diferentes. Vontade a mais tenho por escrever para mim as histórias que gostaria de ver em livros. :D

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  2. ainda bem que adoraste querida, é muito bom saber isso <3

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  3. Um grande escritor jamais se considerá escritor.

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  4. concordo plenamente com este último comentário. Alguém que diz de raiz que é escritor é porque é um reles escritor. Se for verdadeiramente bom, não precisa de o dizer a ninguém!
    E concordo, as livrarias estão a ficar infestadas de má literatura, como a que escrevem as tias de cascais e os pivots de telejornal!

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