Às vezes sinto uma vontade louca de ir para a rua e apaixonar-me.
Depois lembro-me que não sei se acredito no amor.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Das relações.
Quero, através de algumas palavras, tentar explicar uma pequena visão que tenho acerca do final de cada relação. Uma pequena crítica construtiva, vá!
Deixem-me dizer que desprezo todo e qualquer pensamento de fatalidade numa relação. E com isto, não quero dizer que sou um belo de um sonhador que acha que todas as relações que construímos duram para sempre. Não, não é isso.
Acho que quando arriscamos ir mais longe em qualquer relação, criando logo uma certa cumplicidade, essa pequena noção que temos que um dia tudo irá acabar deverá desaparecer.
Vivam como se a relação fosse durar para sempre! É isso que interessa. Se é isso que querem porque não corresponder a essa expectativa?
Se entrarem numa relação (seja de amizade ou mesmo de amor) e ficarem a olhar lá para a frente, para o fim (se é que ele existe), vão esquecer-se de dar o máximo cá atrás. E o máximo cá atrás é que pode fazer toda a diferença para que esse fim se prolongue ou deixe mesmo de existir.
Caramba... As certezas, embora odiadas, também são precisas. São as nossas pontes, os nossos suportes. E se eu não tiver a certeza que vou ficar contigo para sempre, que é isso que quero, quem sou eu para dizer que me entrego e tento manter esta relação? Todo o ímpeto e entrega desaparecerão à partida.
Agora escolham. Querem viver à espera de um fim (como se isso magoasse menos) ou querem pensar que amanhã eu vou estar aqui?
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
És o sorriso que transportas no rosto.
És o sorriso que transportas no rosto. És o resto do sol quando dorme. És os buracos da lua quando não se vê. És o dia quando a noite se põe. És o dia quando a noite me devora a alma. És a alma que me aquece o corpo quando preciso de mimo.
Tu mudaste-me.
Imagem por ERIC SAY HI
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
É incrível o quanto me deixo perturbar por todas as tuas insignificantes acções, como se cravejadas a diamantes fossem, como se tudo o que dizes, tudo o que tu fazes tivesse um significado superior, algo aproximado ao divino e não meramente humano. Confesso que chega a ser quase ridículo o modo meticuloso como analiso todas as promessas que não me fazes e todos os sorrisos que não me esboças. Quase patética toda esta minha obecessão pelos cantos que se delineam na tua cabeça contagiante e sem dúvida contagiosa. Não sei se lhe poderei chamar perda de tempo, porquê tal coisa quando me sombram segundos e minutos, se para ti eles servem, se para ti sou eu?
Apenas lacunas, falta que me fazes não preenchida pela tua ausência súbita, não física mas sim de cabeça, de coração. Quem és tu? Tens nome sequer? Mas o teu rosto ainda o sei eu de cor, decorei instantaneamente todas as covinhas, sombras e sorrisos que se denotam na cor dos teus olhos, decorei sem dúvida as palavras que dobras e as palavras que cospes. Guardei cá dentro, nas utopias submersas em ti do meu orgão central tudo o que calaste subitamente depois de teres dito a primeira frase da tua reprimida sentença.
Não sei o que queres, não sei quem és e sinceramente desconfio que tu mesmo não o saibas mas isso já me afectou mais, neste momento apenas me contorço em dúvidas existênciais e em penúrias, lamentos e lamúrias de pancadas fortes e agúdas no meu cérebro. "Não sei quem sou mas sei muito bem quem não quero ser" e será que tu o sabes ou será que apenas o finges, que mentes mais uma vez como se não te custasse nada, mas eu sei que custa eu sei tão bem que te dilacera quem és uma e outra vez. Mas continuas implacável não te cansas de mentir, não te cansas de reprimir de ser quem não és, tu não sabes quem não és, quem não queres ser.
Mas as palavras confundem-se (outra vez já se começa a repetir) e um deixa-me torna-se num nunca me deixes, o desprezo converte-se, desabrocha e desaparece como se nunca tivesse existido, nunca tivesse estado lá ou não fosse sequer digno. Mas adoro-te sem o saber e odeio-te um pouco sem querer e apesar de não admitir eu estou pronta a esquecer, perdoar e seguir.
Apenas lacunas, falta que me fazes não preenchida pela tua ausência súbita, não física mas sim de cabeça, de coração. Quem és tu? Tens nome sequer? Mas o teu rosto ainda o sei eu de cor, decorei instantaneamente todas as covinhas, sombras e sorrisos que se denotam na cor dos teus olhos, decorei sem dúvida as palavras que dobras e as palavras que cospes. Guardei cá dentro, nas utopias submersas em ti do meu orgão central tudo o que calaste subitamente depois de teres dito a primeira frase da tua reprimida sentença.
Não sei o que queres, não sei quem és e sinceramente desconfio que tu mesmo não o saibas mas isso já me afectou mais, neste momento apenas me contorço em dúvidas existênciais e em penúrias, lamentos e lamúrias de pancadas fortes e agúdas no meu cérebro. "Não sei quem sou mas sei muito bem quem não quero ser" e será que tu o sabes ou será que apenas o finges, que mentes mais uma vez como se não te custasse nada, mas eu sei que custa eu sei tão bem que te dilacera quem és uma e outra vez. Mas continuas implacável não te cansas de mentir, não te cansas de reprimir de ser quem não és, tu não sabes quem não és, quem não queres ser.
Mas as palavras confundem-se (outra vez já se começa a repetir) e um deixa-me torna-se num nunca me deixes, o desprezo converte-se, desabrocha e desaparece como se nunca tivesse existido, nunca tivesse estado lá ou não fosse sequer digno. Mas adoro-te sem o saber e odeio-te um pouco sem querer e apesar de não admitir eu estou pronta a esquecer, perdoar e seguir.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Tal como eu confio em ti...
Ter medo é normal meu amor. Atreve-te a seguir-me. Dá-me a mão para que possa partilhar tudo o que viver. Mostrar-te como a vida nos mata de susto quando caímos, ou pegar numa mochila com pouca coisa e arriscar sair de casa e caminhar em direcção ao desconhecido durante um fim-de-semana inteiro. Vamos viver a nossa geração. Se não a tivermos que a inventemos. Namoriscar nos cantos que o mundo nos oferece. Nas cidades em que o barulho dos carros se atira à parede e por lá fica agarrado como um eco. Ficam lá uma vida inteira, duas, três.
Se eu aceitei a tua mão, aceitei-te a ti como a única pessoa que me podia conhecer o coração pelo interior e com isso poder magoá-lo, é porque alguma coisa eu sinto por ti meu carinho. Se arriscaste dar-me a tua mão para te poder guiar até onde pudesse querer ir, é porque sentes alguma coisa por mim. É porque confias em mim. Tal como eu confio em ti e dou metade do que for meu ao teu coração. De ti apenas preciso do teu carinho, dos teus lábios e da tua felicidade na minha vida.
Justin Beiver não é nenhuma geração... Ele nem sabe o que é fazer a barba.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
principezinho,
As perguntas mais simples são sempre as mais complicadas. Uma vez encontrei um ‘posso dormir contigo esta noite?’ perdido numas escadas. E decidi levá-lo comigo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
eu morro, mas regresso a ti
"Todas as noites te morro nos braços e nas mãos e na pele. Perco-me vezes sem conta no fumo do teu cigarro que me esforço para não inalar. Mas regresso sempre a ti. Um regresso com hora marcada e dias escolhidos a dedo. A minha vida começa às segundas e acaba às quintas. Isto é, quando não morro pelo meio.
Mas tu nunca morres em mim. Eu posso só viver de segunda a quinta, mas tu vives em mim de segunda a segunda. Morro. Mas levo comigo a recordação do teu toque suave, da tua pele macia e dos teus braços de homem crescido e sábio. Morro. Mas regresso. Regresso a ti e ao meu amor por ti. Que morre comigo. E quando digo que morre comigo quero dizer que vai comigo."
Amêndoa
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