Escrevo. E apago. Perdi-me de todos os caminhos para a inspiração. O que é o mesmo que dizer que me perdi do amor. Ou no amor. Perdi-me tanto 'no meio do amor' que perdi o sentido dele. Aprendi a gostar, sem amar. Aprendi a sentir fogo, sem chama. Aprendi a sentir desejo, sem coração. Aprendi a chorar, sem tristeza. Aprendi a querer, sem lutar.
Amedrontam-me, agora, as paixões. Talvez a vida seja mais do que isso. E um dia hei-de encontrar por ai quem me faça reencontrar no amor. Quem me devolva a chama e o coração e a força. A tristeza dispenso-a.
Com o tempo, percebi que estar apaixonado é bom. Mas ser livre de alma e de coração pode ser ainda melhor. Percebi que ter alguém na minha vida não tem de significar andar de mãos dadas pela rua, não tem de significar dizer a todo o mundo que há alguém que me faz feliz (à partida), não tem de significar 'ser comprometido'.
Mas, acima de tudo, percebi que a felicidade está no nosso ser. Está na nossa força e no nosso lar. A felicidade está nos momentos com os nossos amigos, com a nossa família. Está dentro de nós. No que somos e vamos sendo. Ao lado de quem não nos perdeu nem nos fez perder.
a nossa felicidade por vezes é independente dos outros.
ResponderEliminar"por vezes", sim.
ResponderEliminarA nossa felicidade é também a felicidade dos outros que estão por perto e vice versa. Cada vez mais, me convenço disso.
ResponderEliminarhttp://www.lavarcabecas.blogspot.pt/
Estou a seguir-te :)
ResponderEliminarFantástico :O Disseste tudo o que sinto!!
ResponderEliminarGostei!
ResponderEliminaré sempre tão mágico ler-te, Napolitana!
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