segunda-feira, 20 de abril de 2009

avenida

passei por ti naquela avenida, tão cheia de dedos que apontavam. e as buzinas eram tantas que aturdiam os teus gestos, frágeis.
passei por ti na avenida, e meus olhos se colaram ao teu movimento.
quando passaste por mim, na avenida, e das tuas rugas nasceu um sorriso, um sorriso de criança.

4 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho