sábado, 20 de março de 2010


Momentos há em que não sei o que fazer, o que dizer. Momentos demais, até. E não se trata do que proferir para o mundo lá fora, é uma questão de não saber o que explicar cá dentro.
Tudo parece a maior das confusões. Nada se assemelha à simplicidade. Ninguém está onde é suposto. É como se estivesse parada no centro de um mundo em roda-viva cheio de outros centros onde tudo parece normal.
Não está! Nada está, na verdade.
A confusão instala-se. O desconcerto permanece. Como volto a interiorizar a ideia de que já não estás, outra vez? Como sigo um caminho que desconheço?
Como vou, uma vez mais, construir cada pedacinho de mim, convencer-me de que foste embora, suportar a dor de que podes não mais voltar, para depois cair tudo? Cada bocadinho...

Quero explodir e não posso. Quero ir embora e não deixas. Vou rebentar e ninguém vê! Não consigo. Não posso. Não aguento. Quero não sei o que. Desejo não sei o que mais.

6 comentários:

  1. que confusao..:S

    pode ser que ele volte qerida :)

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  2. há dias assim. só tens que desligar-te do mundo, decidir o que queres, levantar a cabela e concretizar os sonhos!

    gostei mesmo =)

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Perdido em mim…
    No vazio que não supero…
    Que não sei debelar…

    Só o abismo!

    Quando se perde alguém que se ama é assim que nos sentimos. É assim que me sinto. Não sou capaz de juntar todos os pedaços que me estilhaçaram.

    Beijo
    António

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  5. vais conseguir ultrapassar isso tudo e sabes porque ? porque és muito mais forte do que tu pensas e tudo, ate as coisas mais insignificantes, carregam a força de que necessitas .

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deixa tu também letras soltas no caminho