Seguem-se portanto as pertinentes horas que antecedem as
epopeias ao amor romântico. Coisas planeadas, esquematizadas em papel milimétrico
para que nada fuja de controlo não vá o amor decair por aí abaixo por causa de
uma celebração mal feita. Uma perda de tempo, de energia. Uma perda de amor. Uma
canseira de planos, esgotante falta de liberdade, falta de tudo. Uma entrega de
cento e muitos por centro ao amor da minha vida desse meretriz catorze de
Fevereiro. A cegueira desmedida pelo tentar agradar exponencialmente à cara-metade
do momento, as expectativas. No final, o amor de verdade deve ter ficado noutra
gaveta, traçado a tinta permanente, sem direito a corrector e com erros pelo
meio, mal planeado e, ainda assim, levado a bom porto.
perfeito !
ResponderEliminarTão verdadeiro. Amor é amor independentemente do número que o calendário marca.
ResponderEliminaradoro, adoro, adoro *.*
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