domingo, 31 de maio de 2009



O som manifestava-se descontrolado pela rua, extasiando todos à minha volta. A euforia tomava conta da multidão, aos gritos e aos saltos, o êxtase das fortes batidas penetravam fundo na alma, levando-nos a entrar naquela onda de loucura sem fim. Uma vez por outra, levavas a tua mão à minha cara, sussurrando aos meus ouvidos palavras por que esperava há muito tempo ouvir. Os sentidos estavam alerta e a loucura do ambiente que reinava à nossa volta furtava-nos a racionalidade, deixando-nos seguir o que o inconsciente ditava. Por entre a escuridão e as luzes que efusivamente piscavam ao som de cada batida, aproveitavas para me tocar, assim como eu a ti, deixando á solta a química que sempre explodiu em nós. Desenfreadamente, dançávamos, pulávamos e gritávamos de alegria, deixando que cada gota de suor possuísse cada detalhe da nossa pele. Era uma da manhã, as luzes acendem-se e o palco agradece os aplausos. Atingi a felicidade naquele momento. E não foi um sonho.

Buraka som sistema reinou e a multidão aplaudiu.

4 comentários:

  1. Buraka é perfetitoooo :'D
    Assim como esse teu talento para as palavras :') *

    ResponderEliminar
  2. fogo, até fizeste parecer os buraka uma coisa interessante, ahah
    (confesso que odeio a música deles, mas ADOREI o post)

    ResponderEliminar
  3. Também não sou grande fá deles mas, como sempre, é uma delícia ler-te ;)
    beijinho

    ResponderEliminar
  4. será coincidência? não gosto de buraka.
    mas o teu texto afonso *.*

    ResponderEliminar

deixa tu também letras soltas no caminho