domingo, 2 de maio de 2010

acordei com uma vontade louca de ver real o sonho. ilusão. recorri às palavras que outrora me dedicaste, aquelas que prometi a mim mesma nunca mais olhar. sempre que tentava, o ridículo de toda a situação fazia-me sufocar em risos fingidos que escondem a saudade. desta vez foi diferente, o sorriso foi verdadeiro por tornar frescas as memórias de um passado que parece tão longínquo. um ano. ri-me com as piadas como se da primeira vez se tratasse, sorriso verdadeiro como se estivesses perto mais uma vez. li daqui, li dali, nunca em linha recta, tive pena que acabasse. que acabasses. não acabei, fiquei muito longe do fim, mas descobri uma pergunta de ternura. desculpa não te ter dado a resposta, responder nunca foi o meu forte, mas só a descobri agora. o tarde demais existe e quem discordar é tudo aquilo que eu não sou. por não conseguir ser. fiquei feliz a manhã inteira, tenho pena que a felicidade seja momentos que se perdem no tempo. nunca pensei ter de vir a pedir desculpas por tudo o que não te disse num blog que todos lêem, menos tu. quase ridículo como toda a nossa história. que história? citando Manuel Alegre, uma história sem história.

2 comentários:

  1. Lindo!Fica sempre algo por responder...kiss

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  2. pedir desculpa por o que não fizeste?
    nunca é tarde demais, quando se trata da pessoa certa e essa pessoa não é certamente alguém que te faz pedir desculpa pelo que não fizeste!

    gostei do texto, como sempre!

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deixa tu também letras soltas no caminho