quinta-feira, 13 de maio de 2010

Estava sentado,
Naquele banco antigo e discreto
Com a mente a flutuar
Por entre o pensamento mais secreto
*
Estava ali, absorvido em si próprio
Lado a lado com a solidão
Naquele jardim refinado
Em que toda a planta crescia em vão
*
Continua à espera,
de alguém que não virá
de alguém que já partiu
E que jamais voltará

5 comentários:

  1. as esperas ... lindo !

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  2. adorei, mesmo =)

    essa última quadra fez-me lembrar o último terceto de um soneto de Florbela Espanca, qualquer coisa como:
    "Sou talvez o sonho que Alguém sonhou,
    Alguém que veio ao mundo para me ver,
    E que nunca na vida me encontrou."

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deixa tu também letras soltas no caminho