terça-feira, 8 de junho de 2010

mãe

Era uma vez uma menina que tinha o hábito de deixar um rasto de luz por onde passava. Não se sabia se eram os seus cabelos ruivos, se o brilho dos seus olhos, se o sorriso que não largava a sua boca. Sabia-se, sim, que ninguém lhe ficava indiferente - ora a olhavam com inveja, ora se deixavam contagiar pela sua alegria e vivacidade.
A menina dos cabelos ruivos, tinha, na verdade, dois filhos. Segundo consta, era uma mãe compreensiva e sempre disponível, com as palavras certas na ponta da língua, pronta para transformar as lágrimas em sorrisos e os dias mais escuros em feixes de luz brilhantes.
Apesar da distância física, eles sabiam bem que, sempre que precisassem, ela estaria lá. Tinham, mais que uma mãe, uma amiga, a menina dos cabelos ruivos, de olhos brilhantes e sorriso único.

Hoje, dia oito de Junho de dois mil e dez, ela fazia vinte anos, e pensava até agora que os filhos se tinham esquecido do seu aniversário.

(nesta história só não é verídico o uso do pretérito perfeito.)


Una, obrigado por seres a pessoa magnífica que és e por semeares, dia a dia, a alegria na nossa vida.
Obrigado pela tua amizade! És e serás sempre a nossa mãe, com aquele lugar especial no nosso coração!


dos teus filhos,
eduardo e nuno

6 comentários:

  1. Parabéns pela 5ª vez à minha irmãzinha. :D Una, não de sempre, mas para sempre <3

    O texto está muito bom :)

    ResponderEliminar
  2. Simplesmente espectacular. Nem sempre é fácil, nem sempre fazemos o que devemos...não somos perfeitos. Mas elas sempre o serão aos olhos dos filhos amados. (.

    ResponderEliminar
  3. Delicioso. Fantástico.
    Adorei **

    ResponderEliminar
  4. vocês são um orgulho, o meu orgulho! :')

    e, não é de sempre, é para sempre (mesmo!)

    (L)

    ResponderEliminar

deixa tu também letras soltas no caminho