- É triste ter-se sonhos desse tipo.
- Não, triste é não os possuir. É acreditar que tudo já foi feito e que os sonhos são desilusões numa fase prematura. É limitar-se a existir, sem nunca chegar a ser realmente.
- És irrealista.
- Sonhadora, talvez. Mas não saberia viver de outro jeito.
domingo, 31 de outubro de 2010
Perdi-me
Perdi-me, dentro de ti. Suspirei, sorrindo mesmo à tua frente, aproveitando o sol, que vinha de trás de ti. Cada lágrima no teu rosto, deixava-me desconfortável. Descrevo o coração. Torno-o numa estátua, cada vez que estás longe de mim. Cada vez que choras e não estou por perto. Porque te vais embora? Porque tens de ir? Fica comigo. Todos os dias, depois do sol ir dormir. Fica por aqui, a fazer companhia. É este amor, agarrado às paredes do coração. Este amor que tenho por duas pessoas, tu e eu, que me fazem soltar os gritos que não ouves, quando te tapo os ouvidos e te mando fechar os olhos.
Já te convenceste que de eu não existo, por onde tanto queres ir?
Está estúpido e mal escrevenhido eu sei. :D
Já te convenceste que de eu não existo, por onde tanto queres ir?
Está estúpido e mal escrevenhido eu sei. :D
V[ida] Perdida
Por onde ando?
Por onde ando eu a caminhar?
Sinto-me perdida, exausta.
Eu não sei guardar as coisas importantes...
Estou sempre a perder-me!
Perderei também os outros?
Começo a sentir que sim...
Um mundo enorme...
Sozinha?
Penso muitas vezes como seria a minha vida se não tivesse dado tantas voltas...
Seria feliz, ali, onde a água do mar é quente e sabe bem? Onde as crianças podem ser crianças e os adultos simplesmente adultos? Onde nestes dias já se viam as casas decoradas... E os meninos andavam já ansiosos...
Teria sido feliz?
Quero acreditar que sim...
É que, sabes?
Não o sou.
Não hoje. Não agora, Não há muito tempo.
Procuro dentro e fora de mim...
Sinto-me inútil.
Não encontro nada de novo.
O meu coração de retalhos está vazio...
As folhas espalhadas pelo chão... Outono!
Os meus sonhos também são outono...
Espalhados. Caídos.
Eu já não sei onde. Não os encontro.
Hoje eu não tenho coração. Deixei-o em casa.
Guardado. Na gaveta. Dentro do armário.
Esquecido?
Talvez. Talvez esqueça demasiadas coisas...
Eu não encontro caminhos. Já não sei caminhar...
Apenas encontro curvas, cruzamentos e becos sem saída.
Perdida.
Por onde ando eu a caminhar?
Sinto-me perdida, exausta.
Eu não sei guardar as coisas importantes...
Estou sempre a perder-me!
Perderei também os outros?
Começo a sentir que sim...
Um mundo enorme...
Sozinha?
Penso muitas vezes como seria a minha vida se não tivesse dado tantas voltas...
Seria feliz, ali, onde a água do mar é quente e sabe bem? Onde as crianças podem ser crianças e os adultos simplesmente adultos? Onde nestes dias já se viam as casas decoradas... E os meninos andavam já ansiosos...
Teria sido feliz?
Quero acreditar que sim...
É que, sabes?
Não o sou.
Não hoje. Não agora, Não há muito tempo.
Procuro dentro e fora de mim...
Sinto-me inútil.
Não encontro nada de novo.
O meu coração de retalhos está vazio...
As folhas espalhadas pelo chão... Outono!
Os meus sonhos também são outono...
Espalhados. Caídos.
Eu já não sei onde. Não os encontro.
Hoje eu não tenho coração. Deixei-o em casa.
Guardado. Na gaveta. Dentro do armário.
Esquecido?
Talvez. Talvez esqueça demasiadas coisas...
Eu não encontro caminhos. Já não sei caminhar...
Apenas encontro curvas, cruzamentos e becos sem saída.
Perdida.
Serei eu, ainda, a criança que tem o sorriso no olhar?
sábado, 30 de outubro de 2010
Duas mentalidades idênticas, dois futuros cruzados, duas luas à espera de brilhar.
São poucos os que entendem um olhar que pede um abraço, e ainda menos aqueles que retribuem com tudo o que têm para dar.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
querer e não poder ter
É duro de mais para mim continuar com a sensação de que fui trocada. É duro de mais para mim saber que não tive qualidades suficientes para a conseguir afastar do teu coração. É duro de mais para mim sentir que não fui suficientemente boa para fazer com que nunca mais sentisses saudades dela. É duro de mais para mim saber que por mais palavras que te dissesse, as dela seriam sempre as mais importantes e aquelas que tu tomarias por mais verdadeiras.
É duro de mais para mim saber que todas as outras te conquistaram e te tiveram só para elas e eu não consegui isso... Não consegui fazer com que te soubesses seguro daquilo que sentias por mim; não consegui fazer com que só tivesses olhos para mim (...)
É duro de mais para mim saber que todas as outras te conquistaram e te tiveram só para elas e eu não consegui isso... Não consegui fazer com que te soubesses seguro daquilo que sentias por mim; não consegui fazer com que só tivesses olhos para mim (...)
Mas o que mais me custa agora é saber que te continuo a amar e ter de negar isso perante ti; o que mais me custa agora é ter consciência de que te desejo como nunca e saber que não posso fazer nada porque não estás livre para conquistas...
Não sei descrever a revolta que sinto dentro de mim... E muito menos sei explicar o porquê de te amar tanto assim (...) Talvez um dia, quando isto fizer parte do passado, eu consiga explicar... Talvez eu seja como Fernando Pessoa que só conseguia descrever as suas emoções depois de as ter. Portanto, resta-me continuar a viver na dor de um amor escondido e protegido pela necessidade da tua amizade e esperar que ele se desvaneça para o explicar... Isto é, se algum dia ele se desvanecer...
Não sei descrever a revolta que sinto dentro de mim... E muito menos sei explicar o porquê de te amar tanto assim (...) Talvez um dia, quando isto fizer parte do passado, eu consiga explicar... Talvez eu seja como Fernando Pessoa que só conseguia descrever as suas emoções depois de as ter. Portanto, resta-me continuar a viver na dor de um amor escondido e protegido pela necessidade da tua amizade e esperar que ele se desvaneça para o explicar... Isto é, se algum dia ele se desvanecer...
Amêndoa
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
És a minha castanha favorita.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Tu fazes o sol que eu conheço.
És tão querido. Disse ela, piscando o olho. Pegou na ponta da minha camisola, e aproximou-se mais de mim. Sorriu timidamente. Chegou os seus olhos verdes para mais perto dos meus. Fechou-os. Sabia que me iria beijar. Fechei os meus, e, senti o seu respirar a encostar-se aos meus lábios. Os lábios tocaram-se.
"Tu fazes o sol que eu conheço."
domingo, 24 de outubro de 2010
Já não o fazes.
Quando vês que estás em risco iminente de me perder, reages. Rapida e agilmente, como sempre fazes. Com subtileza não tão subtil assim. De maneira precisa, eficaz. Voltas e obrigas-me a ficar também, presa à nossa forma distorcida de amor.
sábado, 23 de outubro de 2010
"A human being that was given to fly"
"The sorrow grows bigger when the sorrow's denied
I only know my mind
I am mine"
I only know my mind
I am mine"
-Que se passa? Está tudo bem?
- Só preciso que me deixes.
- Não tens de ser sempre tão fria e distante.
- Mas eu não me posso deixar cair.
- Podes sim.
-Não, não posso. Acredita que não.
[E, olhando a porta da cubicular casa de banho, ouviu os passos dela a partir.
Desculpa, mas não posso mesmo... Queria tanto...]
Borrega
P.S. - "This is a dedicatory song": Ana Isabel
Créditos:
Música: Pearl Jam - "Given To Fly" e "I Am Mine"
Imagem: daqui
Música: Pearl Jam - "Given To Fly" e "I Am Mine"
Imagem: daqui
Estações
Ao pedirem para escrever ou desenhar algo sobre nós, que nos identifique, é sempre complicado... porque é como se isso nos fizesse escrever parte da nossa alma e mostra-la ao mundo. É que, para falar de nós, nenhuma palavra chega. Falar de nós é como falar das estações do ano.
É que, nas nossas estações, há sempre alturas em que as nossas folham caem...escurecem. Perdemos todas as nossas folhas e os nossos ramos ficam secos, quebradiços. Demasiado frágeis e vulneráveis à mãos alheias. Enquanto isso, tornamo-nos pessoas diferentes... estranhas... frias, talvez. Gelamos por dentro. Sucumbimos em ventos e chuva que ninguém parece notar. Tornamo-nos tempestades de nós mesmos. Chegamos ao mais fundo... descarrilamos. Mudamos a direcção do comboio e desviamos a próxima paragem. Então renascemos.
Renascemos porque entendemos que precisamos renascer, refazer-nos por dentro... deixar que a nossa vida volte a florir. Então, diferentes do que fomos, antevendo o que seremos... voltamos a encarar a vida de olhos abertos e força renovada. Voltamos a sorrir. [Re]Descobrimos que em nós também há música... também há a melodia afinada dos passáros, pousados nas árvores. Alegres com o renascer da vida.
Sentimo-nos quentes por dentro. Alegres. De olhos brilhantes e sorrisos rasgados. Despidos de quem fomos, vestimo-nos de roupas leves.
Essa é a primavera da nossa vida... o nosso verão. De cada vez que nos permitimos voltar a florir e deixar os nossos olhos brilhar... de cada vez que nos (re)erguemos... de cada vez que não deixamos que o outono dos dispa e o inverno nos gele. Essa é a primavera da nossa vida... a verdadeira primavera!
Então, enfim, chegamos a estação pretendida. O comboio para. Saímos. À nossa espera, encontramos as nossas andorinhas... aquelas que saberíamos que estariam lá. Que estão sempre lá... em todas as nossas quatro estações... Andorinhas p'ra vida inteira...
Créditos: a uma das andorinhas mais especiais. Que entre fotos e palavras, trouxe-me um grande sorriso um brilhozinho de felicidade. Num abraço apertado, num dia feliz... Obrigada.
É que, nas nossas estações, há sempre alturas em que as nossas folham caem...escurecem. Perdemos todas as nossas folhas e os nossos ramos ficam secos, quebradiços. Demasiado frágeis e vulneráveis à mãos alheias. Enquanto isso, tornamo-nos pessoas diferentes... estranhas... frias, talvez. Gelamos por dentro. Sucumbimos em ventos e chuva que ninguém parece notar. Tornamo-nos tempestades de nós mesmos. Chegamos ao mais fundo... descarrilamos. Mudamos a direcção do comboio e desviamos a próxima paragem. Então renascemos.
Renascemos porque entendemos que precisamos renascer, refazer-nos por dentro... deixar que a nossa vida volte a florir. Então, diferentes do que fomos, antevendo o que seremos... voltamos a encarar a vida de olhos abertos e força renovada. Voltamos a sorrir. [Re]Descobrimos que em nós também há música... também há a melodia afinada dos passáros, pousados nas árvores. Alegres com o renascer da vida.
Sentimo-nos quentes por dentro. Alegres. De olhos brilhantes e sorrisos rasgados. Despidos de quem fomos, vestimo-nos de roupas leves.
Essa é a primavera da nossa vida... o nosso verão. De cada vez que nos permitimos voltar a florir e deixar os nossos olhos brilhar... de cada vez que nos (re)erguemos... de cada vez que não deixamos que o outono dos dispa e o inverno nos gele. Essa é a primavera da nossa vida... a verdadeira primavera!
Então, enfim, chegamos a estação pretendida. O comboio para. Saímos. À nossa espera, encontramos as nossas andorinhas... aquelas que saberíamos que estariam lá. Que estão sempre lá... em todas as nossas quatro estações... Andorinhas p'ra vida inteira...
Créditos: a uma das andorinhas mais especiais. Que entre fotos e palavras, trouxe-me um grande sorriso um brilhozinho de felicidade. Num abraço apertado, num dia feliz... Obrigada.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
abraço
todas as noites te sentas, encolhida no sofá, à espera de um abraço.
todas as noites sozinha, falas com a lua e as estrelas.
todas as noites te oiço, qual pássaro chilreando, à procura de um ombro amigo.
mas esta noite, meu amor, vou-me juntar a ti. vou-me encolher no sofá e recostar teu corpo ao meu com um abraço apertado.
depois vamos falar os dois, com a lua e as estrelas,
e o nosso chilrear, será uma melodia cega.
esta noite, meu amor, vou dar-te um abraço, com sabor a lua cheia.
(deixo aqui a "Canção dos Abraços" por Sérgio Godinho e "Amigos do Gaspar", que foi a música que cantámos na primeira sessão de catequese do primeiro ano este ano.)
todas as noites sozinha, falas com a lua e as estrelas.
todas as noites te oiço, qual pássaro chilreando, à procura de um ombro amigo.
mas esta noite, meu amor, vou-me juntar a ti. vou-me encolher no sofá e recostar teu corpo ao meu com um abraço apertado.
depois vamos falar os dois, com a lua e as estrelas,
e o nosso chilrear, será uma melodia cega.
esta noite, meu amor, vou dar-te um abraço, com sabor a lua cheia.
(deixo aqui a "Canção dos Abraços" por Sérgio Godinho e "Amigos do Gaspar", que foi a música que cantámos na primeira sessão de catequese do primeiro ano este ano.)
Pouco me importa
Pouco me importa as tatuagens que tenhas cravadas e desenhadas no teu corpo, nem o que elas representam para ti. Só te peço uma coisa. Nunca escrevas o meu nome, ou coloques uma fotografia minha no teu corpo. Quero apenas que me tenhas gravado, nas paredes do teu coração, com as cores do interior da melancia.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Vou-te culpar só a ti.
Estou pronto para atacar. Cravar os dentes em pele pálida e tenra. Espreito por entre as árvores. Não te preocupes, não estás realmente a ser seguida. Estou a brincar, a percorrer o meu caminho. Sabes que é estranho, e que certamente sou o teu inimigo. Começas a sentir-te agoniada. Olhas para trás, tropeças e cais de redondo no chão. Menina de vermelho, não tenhas medo, não precisas de duvidar. Aceita a minha mão, estou apenas a tentar-te ajudar. Nasci para ser um mentiroso. Sabes bem os jogos que jogo e todas as palavras que digo, todas as vidas que tiro, são obras do meu querer, nada mais do que a fome de um lobo.
E por tudo o que acontecer, vou-te culpar só a ti.
porta do teu coração
Quando não souberes mais onde encontrar-me, coloca a mão no peito e ouve-me a bater à porta do teu coração. Deixas-me entrar mais uma vez? É que tenho frio, e tu também precisas de mim.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Há um novo sabor neste gelado.
Há um novo sabor neste gelado. Sei disso, porque notei que era de cereja. E a única pessoa que conheço que usa batom de cereja nos lábios, és tu. (a)
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
amanhã à noite
de que serve, amor? a casa certa, o quarto certo e a cama? vai estar vazia da tua presença. não hoje, mas amanhã à noite. compraste a mala e anunciaste a despedida; deste-me um lugar para ficar e um amigo para me aquecer. deste-me um beijo e prometeste não me deixar até amanhã à noite. dizes-me para aproveitar até amanhã à noite.
então eu abraço-te e choro; agarro-te a mim, beijo-te os lábios com um carinho triste, sussurro que te amo. tu pensas que não estou a aproveitar. não consigo fazer mais nada amor. perdoa-me, oh, perdoa-me meu anjo se não consigo rir. se não consigo ser feliz.
perdoa-me se não consigo ser a pessoa que precisas até amanhã à noite. depois, que importa amor? depois vais embora.
e eu vou também, para um lugar onde não sinta a tua ausência.
então eu abraço-te e choro; agarro-te a mim, beijo-te os lábios com um carinho triste, sussurro que te amo. tu pensas que não estou a aproveitar. não consigo fazer mais nada amor. perdoa-me, oh, perdoa-me meu anjo se não consigo rir. se não consigo ser feliz.
perdoa-me se não consigo ser a pessoa que precisas até amanhã à noite. depois, que importa amor? depois vais embora.
e eu vou também, para um lugar onde não sinta a tua ausência.
domingo, 17 de outubro de 2010
Um dia, quando...
Um dia, quando o amor te deixar o coração, não tenhas medo, eu estarei ao teu lado, para te dar a mão.
sábado, 16 de outubro de 2010
Segurar-te a mão.
Como sempre acabámos aos beijos, no meio da rua, eu a segurar-te a mão de menina acolhida no meu peito, e tu de perna levantada para trás. Amanha voltarás para mim, irei acolher-te de novo no meu peito, aguardar por um sinal teu, e beijar-te os lábios. Vamos sentar-nos na esplanada e ficar lá, a discutir sobre como nos fazemos tão bem um ao outro. Encontrar os nossos sonhos, tirar os pés do chão e encontrar a segunda oportunidade que nos leve às estrelas. Desenhar em papel, com lápis e caneta, os pormenores, os muros, as janelas, os quartos e as pedras que nos fazem aos dois. [Ler o resto no Post Orignal]
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Cada lugar teu
Mesmo que a vida me atropele de súbito e me faça vacilar, eu vou continuar a lutar por ti e por nós. Não baixarei a guarda, enfrentarei cada rebelião sem qualquer espécie de armadura apenas com o meu coração, te asseguro. Mesmo que o passar do tempo sem ti doa, eu vou manter-me fiel a ti companheiro de todos os momentos. E tudo isso e muito mais faz-me querer continuar a partilhar contigo tudo o que de melhor sei mas, sobretudo aprender tudo o que tu me dás. As palavras voam, mas o sentimento fica.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Adorava que sorrisses para sempre.
Adorava que sorrisses para sempre. Que o teu sorriso, ou simplesmente cada abraço e mão dada que me desses fosse o suficiente para me encher o coração de mimos. Mas não o é, e tenho pena por ser demasiado picuinhas a pedir o teu caloroso conforto. De modo a afagar o coração nos teus braços de menina.
Cada dia ao teu lado são os melhores que sempre pude esperar. Poderia escreve-los. Imaginá-los. Poderia sonha-los. Nenhum seria tão real como aqueles que vivo ao teu lado. Aqueles em que choras e te acaricio os lábios, passando a mão pelo canto do olho, limpando a lágrima que teima sair num continuo desassossego. Desculpa se alguns dias eu não posso estar ao teu lado. Apoiar-te, ou a segurar-te nos meus braços, protegendo-te o coração das tristezas ou o teu corpo do frio do dia gelado.
Volta, amanha cá estarei para te dar um sorriso e um corajoso beijo nesses teus lábios preguiçosos.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Sou feita de letras. A correrem num turbilhão, um tornado de caracteres impressos no nada da minha imaginação.
Sou feita de palavras. Palavras soltas, descomprimidas, suaves e gelatinosas que muitas vezes se confundem com pensamentos mal estruturados.
Sou feita de frases. Frases incompletas, inacabadas, por dizer. Frases desesperadas por sairem e serem declaradas ao mundo.
Sou feita de autênticos livros.
E o pior que me podia acontecer não era ficar muda, não.
O pior que me podia acontecer era ficar sem mais nada para dizer.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Ralada
Como fuga, entro-lhe pelo carro. Porque não confio nele o suficiente para quebrar e chorar e porque ele, normalmente, não faz perguntas. Então é só a velocidade, a música e as conversas e risos d'ocasião no carro.
Não são as pressões e os problemas. São só as músicas, a velocidade e as casas que passam desfocadas.
É mau eu não saber conduzir [e não ter carro!]. Porque neste momento pulava daqui, desaparecia estrada fora até se acabarem as horas, até ver a quietude das falésias...
É mau eu não ter carta. Então entro-lhe pelo carro adentro e uso máscaras...
Mas nunca fui tão boa nisso como pensam!
Não são as pressões e os problemas. São só as músicas, a velocidade e as casas que passam desfocadas.
É mau eu não saber conduzir [e não ter carro!]. Porque neste momento pulava daqui, desaparecia estrada fora até se acabarem as horas, até ver a quietude das falésias...
É mau eu não ter carta. Então entro-lhe pelo carro adentro e uso máscaras...
Mas nunca fui tão boa nisso como pensam!
Borrega
(28/09/2010)
(28/09/2010)
uma entrevista de Frei Fernando Ventura
Todos os portugueses deviam ver esta entrevista, acreditem que vale bem a pena!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Sombras
Às vezes tenho a sensação que te escondes de mim. Que foges do meu olhar, que te refugias nas sombras que não consigo alcançar. E isso magoa-me.
Dói-me tanto saber que estás aqui, mas demasiado longe do meu toque. Dilacera-me a alma ter consciência de que não queres ser encontrado, de que queres continuar assim, um perdedor na tua própria vida.
Um dia vou ser eu a brincar às escondidas contigo. Vou-te deixar totalmente às cegas.
E aí vais-te arrepender de não teres partilhado as tuas sombras comigo.
Dói-me tanto saber que estás aqui, mas demasiado longe do meu toque. Dilacera-me a alma ter consciência de que não queres ser encontrado, de que queres continuar assim, um perdedor na tua própria vida.
Um dia vou ser eu a brincar às escondidas contigo. Vou-te deixar totalmente às cegas.
E aí vais-te arrepender de não teres partilhado as tuas sombras comigo.
Love found me
Amor não se idealiza, constrói-se do nada como nós bem sabemos. Deixaste-me entrar dentro de ti, sem questionares-me absolutamente nada. Aceitaste-me assim, tal e como sou. Não te peço nem quero um lugar acima, quero que continuemos assim com tudo de bom e mau. Deixa-me apenas ficar contigo e não vamos ligar ao demais. Não importa e tenho dito!
Vejo-te linda Inês.
Vejo-te linda Inês. Olhas para as bagas diante de ti, com esses teus olhos azuis. O cabelo louro, solta-se com o vento. Fica-te perfeito esse teu olhar simples e cúmplice. Esse sorriso fofo, com os lábios secos que mordes algumas vezes seguidas. Dão-te os ares de menina aventureira de menina valente. Tens amor de menina no coração. Respiras com a breve colocação do olhar no céu, não suspiras, apenas respiras. Não partas sem primeiro me deixares um beijo carinhoso nas bochechas que coram a cada olhar teu.
És a perfeição do mundo numa só pessoa.
(Inês é uma personagem fictícia) :$
(Inês é uma personagem fictícia) :$
(?)
Lá fora a chuva chora.
Não! Quem chora sou eu
Não só de hoje, ou de agora
Mas de karma que é meu
E os dias assim correm
Mesmo quando a chuva não cai
As lágrimas de dentro fogem
A boca cala. O grito não sai
Amarrada à vida me encontro
Vida de cor, pintada de morte
Ainda procuro sorte,
Num outro choro...
Não! Quem chora sou eu
Não só de hoje, ou de agora
Mas de karma que é meu
E os dias assim correm
Mesmo quando a chuva não cai
As lágrimas de dentro fogem
A boca cala. O grito não sai
Amarrada à vida me encontro
Vida de cor, pintada de morte
Ainda procuro sorte,
Num outro choro...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
o sítio onde tu e eu somos nós.
Se eu te agarrasse pela mão e te dissesse que íamos para o sítio onde as almas andam soltas pelo ar e os corações são de plástico, vinhas comigo?
domingo, 3 de outubro de 2010
Sai do quarto...
Sai do Quarto e vem comigo.
Dá-me a mão e vem partilhar a vida que trazes no coração.(post orginal)
sábado, 2 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
(in)completa
Alguma vez sentiram, por um lado, que tinham tudo mas que, por outro lado, vos faltava algo essencial?
Tenho-me sentido assim e não gosto nada. Nada mesmo!
Detesto sentir que me falta alguma coisa e saber que essa coisa é aquilo que, quanto mais procuro, mais longe me parece estar... Eu sei, sei que se deixar as coisas acontecerem naturalmente o que me faz falta vai aparecer... Mas é isso que eu tenho feito sempre e, até agora, nada.
Começo a ficar impaciente!
Mas por outro lado estou feliz assim.
Oh, isto é tão confuso :x
Tenho-me sentido assim e não gosto nada. Nada mesmo!
Detesto sentir que me falta alguma coisa e saber que essa coisa é aquilo que, quanto mais procuro, mais longe me parece estar... Eu sei, sei que se deixar as coisas acontecerem naturalmente o que me faz falta vai aparecer... Mas é isso que eu tenho feito sempre e, até agora, nada.
Começo a ficar impaciente!
Mas por outro lado estou feliz assim.
Oh, isto é tão confuso :x
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