terça-feira, 22 de março de 2011

Pouca coisa ficou por dizer. E de tão pouca tornou-se imensa. Os dias passam e a minha esperança no teu regresso morreu e eu morri por dentro também, uma parte de mim foi embora contigo com a tua fuga incompreensível. Pergunto-me se alguma vez foste sincero e sei que a resposta é sim embora, por vezes, eu pense que não. Tu não existes mas eu fazia-te existir, porque tu me pediste para ficar contigo, porque tu me beijaste os lábios, disseste que me amas e cinco minutos depois me viraste costas, disseste um ''até já'' que se tornou um ''adeus''. Tu nunca mo explicaste, deixaste a carta em aberto , amarrando-me e sem eu saber, fugindo. Estás com outra desde o dia em que me disseste que ias voltar, que me amavas, que só andavas um estúpido comigo. Estás com outra e não dizes que me esqueceste. Há dias esperava uma mensagem tua , uma mensagem que não existiu porque o meu número já não é o teu destinatário, e o teu não é o meu. No fundo, eu sei que é impossível me teres esquecido em horas, dois anos de relação. Dois anos de vivências genuínas e perpétuas.
Abri a janela, está na hora de ires embora.
Adeus.

2 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho