Da dor,
tenho 20 anos. Tenho 20 anos e se calhar nem sei o que é essa 'coisa' do amor. Ou, pelo menos, muitas vezes preferia nem saber. Mas tu dóis-me. Dóis-me de cada vez que me lembro, dóis-me pela ausência, dóis-me pelo teu, tantas e tantas vezes, inacreditável desinteresse. Dóis-me por não me contares nada, porque não consigo confiar assim. Desculpa. Tu dóis-me, dóis-me muito. E se calhar o amor é esta dor enorme que sinto. Há mais de um ano, quando ainda nos dávamos a conhecer um ou outro, lentamente, com toda a magia que a descoberta implica, tu reparaste numa frase ("Desculpa, tu fizeste-me rir, mas ele faz-me chorar"), e na tua inocência de homem crescido perguntaste-me se tinha sido eu a escrever... Não fui. Mas podia ter sido. E, neste momento, podia dirigi-la a alguém, sabendo que és tu, meu amor, meu grande amor, que me fazes chorar. Não por fora. Mas por dentro. Por onde sempre me cativaste. Onde estás agora? A viver a tua vida, sem sequer te lembrares de mim? O que fizeste comigo? Penso em ti. Penso muito. Penso sempre. Sempre, sempre, sempre.
Que lindo, gostei muito. Força!
ResponderEliminaro amor é esse pensar, sem conhecer reciprocidade.
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