Saí da minha zona de conforto. Avisaram-me que a sensação não ia se agradável que ia cair e voltar a cair. Que o sangue iria jorrar dos meus lábios, das feridas que o meu corpo adquirisse como tempo, com os murros que a vida me desse, mas o mais importante era continuar-me a levantar, continuar a acordar cedo de manhã, pôr os meus pés na terra e sorrir para o sol, que todos os dias faz o sacrifício de me iluminar os caminhos que devo percorrer.
Depois de muito tempo pensar, cheguei à conclusão de que está na altura de mudar a minha vida, de voltar a respirar, porque se eu quiser ser bem sucedido, tenho de querer tanto ser o melhor, como tenho de querer respirar todos os dias.
Quanto tempo é "só mais um bocado"? Quando tempo demora o futuro a chegar? Preciso de fazer planos? Para todas estas perguntas, tenho apenas uma resposta. "Não sei". Não tenho medo de falhar, não posso ter medo de falhar, tenho os meus objectivos traçados e apenas preciso de tempo e, esse tenho que chegue para concretizar os meus sonhos. Só vou estar disponível no fim do ano, só vou dormir quando o que tiver por acabar estiver acabado. No fim poderei descansar, no fim poderei dizer que fui um tolo, um maluco, um esgrouviado da mioleira, mas até lá, só viverei para respirar e para concretizar os meus sonhos e, se com isso for preciso ficar desempregado e viver na rua, se para ser bem sucedido ter de primeiro sofrer bastante, então que sofra, porque eu quero o objectivo, eu quero cortar a fita da meta, quero rasgar os joelhos no chão quando gritar pela vitória, quero gritar com o fundo dos meus pulmões, as dores e as alucinações que tive durante a caminhada que me levou à meta.
Porque, se para ser melhor tenho de cair mil vezes, que caia duas mil, saberei que, ao falhar tantas vezes, saberei duas mil maneiras de me voltar a compor, de me voltar a levantar e a limpar as lágrimas do rosto, porque no fim, antes de a morte chegar, terá primeiro de bater palmas.
gosto! "falha. falha outra vez. falha melhor"
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