Ela nunca fica muito tempo. Talvez não consiga, ou talvez não goste, ou nunca tenha encontrado uma razão para criar raízes. Veio numa tarde de primavera, ficou durante o verão e no outono já se começava a desprender, com o vento a puxá-la para longe de si, de mim e do mundo. E quando o inverno se instalou já não a encontrei. Não em mim, nem nela. Foi-se. É o curioso sobre os dentes de leão como ela, sabem, nem a si próprios estão agarrados.
perfeito *.*
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