segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Que tontos, nós os dois. Não me deixaste ir embora sem um abraço, como sempre fazes. Gostas demasiado de mim, suponho. Um abraço há muito pedido, por nenhum de nós, os nossos corpos exigiam-no e o sentimento apelava por algo muito nosso. Foi quase como um reencontro, arrisco-me, senão um mesmo! Depois de muito foi assim tanto? tempo longe, de alguns problemas ultrapassados andas à procura de um chão para descansar e eu apenas te dou tecto para ficares de pernas para o ar não me deixaste ir embora sem um abraço, como sempre fazes.


Desculpa, reparo nas coisas, como já sabes. Pequenos pormenores. Abraçaste-me com força cuidado com a cabeça! e começaste a brincar comigo com o que mais gosto em ti. O nariz. Cheiraste-me uma, duas e três vezes como quem pensa que à terceira é de vez. Como quem quer guardar o cheiro com medo de o perder no segundo seguinte.



Criaste toda uma bola por onde rebolámos os dois e que olhares tu lançaste, que vi numa face de medo que não a tua, quando se tentaram intrometer no meio de nós. Gosto de te sentir junto a mim, um donut, deixa roubar tempo ao tempo para não ficarmos sós.



Já te conheço o cheiro, sabes? Para mim, cheiras a torradas com manteiga com um toque de melancia. Sim, é isso. É a isso que cheiras. E se por acaso algum dia deixar de te ver porque não prometo amanhãs embora sejam necessários, lembrar-me-ei sempre de ti quando sentir esse cheiro no ar. E vou ficar feliz e sorrir muito. Porque vou perceber e como eu gostava de o partilhar contigo! que os meus para sempre fazem sentido.


E tu vais estar comigo.

4 comentários:

  1. sabes aqueles textos tão doces, tão doces que arrepiam o coração e constroem um leve sorriso de doçura. foi isso que me aconteceu. é esta simplicidade arrebatadoramente doce sem nunca me enjoar que me prende a estas tuas palavras. é viciante, mesmo viciante...

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deixa tu também letras soltas no caminho