Já nos quisemos, ainda que por razões opostas e nem sempre moralmente aceites. Já me quiseste, ainda que agora me apagues no cinzeiro após inalações profundas que me levaram muito mais do que células e consequentes identidades. Porém, recordo-me da cor escura que vestia quando me fazias de maço de cigarros, um espécie de vício ao fundo do bolso das calças de ganga. Por vezes continuo a tentar-te, desafiando forças de vontades, desprezo por algo que, de um forma ou de outra, te ia matando as convicções. O choque e a faísca do nosso encontro fazia-te rir, era a gasolina que te alimentava o gosto pelo jogo que eu me ia cansando de jogar. A minha vida nunca foi um tabuleiro e eu muito menos peças de madeira velha. Mas tu bebias dos meus nervos, fervilhando com a minha personalidade forte e convicta, ciente dos seus objectivos.
Tu eras um deles.
E adivinha: hoje já não me queres e, o que eu queria de ti, tu decidiste não dar.
Que texto +.+
ResponderEliminarA forma como escreveste fascinou-me .
Vou seguir *
:O ESPECTACULAR.
ResponderEliminargostei do início, apaixonei-me pelo desenvolvimento, amei o fim.
"E adivinha: hoje já não me queres e, o que eu queria de ti, tu decidiste não dar." (LL)
esá lindo *.*
ResponderEliminarwow , está diferente, achei incrivel como misturaste as ideias dando a impressão certa.
ResponderEliminaradorei , continua :)
simplesmente estonteante =)
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