quarta-feira, 10 de junho de 2009

Hoje começo a emitir noutra frequência. Vou mudar por inteiro a temática do meu programa que durante este ano falou do que não interessava, falou daquilo em que nem se devia pensar, daquilo que já estava morto mesmo antes de nascer.
Não me venhas falar de erros e esperanças de mudança, já chega de felicidades invisíveis, de proteger aquilo que nos mata, de sermos aquilo que nunca iremos ser. Não se nota que temos o mundo contra nós? Não vês que temos uma muralha de pessoas e factos contra nós? Se não vês, vejo eu, cada vez mais perto de mim, aproximando-se sem dó nem piedade e desvendando a minha fragilidade - tu.
Não sei quem culpar, neste momento culpo-te a ti para poder avançar mais depressa sem olhar para trás.

''Se ele me tivesse perguntado se eu arriscaria a minha alma por Edward, a resposta seria óbvia. Mas, será que eu arriscaria a alma de Edward? Nunca seria uma troca justa.'' (Lua Nova, Stephenie Meyer)

3 comentários:

  1. "Se não vês, vejo eu, cada vez mais perto de mim, aproximando-se sem dó nem piedade e desvendando a minha fragilidade - tu."
    quando a nossa (única) fragilidade é alguém que tanto amamos, somos mais frágeis que uma formiga a afogar-se.

    adorei o texto, adoro a tua forma de escrever =D

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  2. Muito forte. Não vou opinar. Nem para mim sou boa neste momento e não conheço o teu caso. Mas pensa bem, nunca se sabe o que acontece amanhã. Boa sorte.

    beijinho

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  3. não sei quem é que terá razão, ele ou a muralha.
    mas possivelmente, és tu!

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deixa tu também letras soltas no caminho