sexta-feira, 26 de junho de 2009

Neverland

Até logo, Peter Pan!

50 comentários:

  1. um músico excepcional, uma pessoa medíocre.
    é pena que o racismo lhe tenha estragado o apreço de muitos milhões, incluindo eu.
    bom momento para dizer: até logo, para sempre :)

    ResponderEliminar
  2. a esta hora já o Michael jackson perguntou ao S.Pedro pelo Menino Jesus :D

    ResponderEliminar
  3. 'ti em mim', quem és tu ou qualquer pessoa para dizer que outra é medíocre?
    Oh bem, há coisas que eu nunca vou compreender.
    E acerca do racismo, isso ainda me ultrapassa mais.

    ResponderEliminar
  4. Eu não concordo com isto. Respeito mas não concordo.
    Todos os dias morrem milhares de pessoas e ninguém se lembra delas.. ninguém lhes faz homenagens nem para um só segundo que seja para orar por elas. E só porque ele foi famoso já há homenagens? Isso para mim não esta certo e revolta-me.

    Mas ok. Teve uma boa carreira musical, há que reconhecer. Posto isso, era uma pessoa como tantas outras. Mas ainda assim, o mundo ajoelha, chora e reza por ele. Enfim. Há coisas que me ultrapassam.. de certo nunca as irei compreender...

    ResponderEliminar
  5. Sim, é verdade que morre montes de gente a cada minuto, vitimas de VIH/SIDA, homícidios, acidentes de viação, doenças terminais, cancros, fome e outras coisas.
    E é claro que há quem se importe! Eu importo-me.
    Mas esses 'sem nome' que morrem todos os dias são para muitos 'sem nome', até ser alguém 'com nome' para nós.
    (Vou só falar do Michael Jackson, era quem eu sempre segui mais perto.)
    Ele importava-se realmente com as crianças que morriam de fome, e todos esses problemas que toda a gente diz: 'Sim sim, eu preocupo-me.' mas depois nunca faz nada.
    Ontem, acordada quase até às 3 da manhã chorava.
    Chorava por ele, chorava pelos filhos dele que eram a coisa que ele mais adorava, chorava pelo renascer das cinzas dele que não vai acontecer, chorava pelo eterno Peter Pan.
    Vou sempre defendê-lo e dar-lhe toda a honra que posso.
    Porque ele realmente deu a vida dele À pessoa, aos fãs, ao público.
    Ele era um génio, um rei, um dançarino exímio, ele foi, sem dúvida, um dos melhores da pop. Se não mesmo o melhor.
    Ele lutou, e magoou-se provavelmente. Passou por muito, e talvez, outras pessoas se passassem pelo que ele passou não teriam a 'ginástica' física e mental para passar o que ele passou.
    E a última gravação dele foi em Londres, a falar dos próximos concertos da 'This is It' tour. E a última coisa que ele disse foi: 'Até Julho!'
    Ele revolucionou tudo, ele desde pequeno tinha uma voz, uns pés.
    I want him back. (uma música dele chamada 'I want you back'.)
    Ele foi realmente um dos melhores, e nunca me vou conformar.
    Quem conseguiria fazer o 'Thriller' se não ele?! Aquele videoclip genial.
    E como disse um amigo dele: 'Muito antes do Tiger Woods, antes da Oprah Winfrey e do Barack Obama já o Michael tinha aberto as portas para a comunidade negra.'
    E é mais que verdade.
    Para mim, ele será sempre o que foi: o REI da Pop.
    Ah! E como me podia esquerecer?
    Ele foi o primeiro negro a entrar na MTV, teve que lutar para isso.
    E para além de ter o seu videoclip lá, lutou para que o 'Thriller' lá entrasse.
    A MTV teve de dar mais que os 3 minutos da 'praxe' para passar aquilo.
    Ele ultrapassou muitas muitas barreiras, e ultrapassaria mais.
    Beijinhos*

    ResponderEliminar
  6. Não contesto nada do que disseste.
    E deixa-me referir (se calhar é importante) ele foi o grande ídolo do meu irmão quando ele era miúdo. Dizem que eu chama Michael Jackson ao meu irmão.. dizem que, em miúda, quando acordei da operação a que fui submetida, a 1ª coisa que disse foi 'onde está o meu Michael Jackson?'
    Certamente nada disto foi por acaso.
    Eu própria o idolatrei em miúda. Todos nós o tínhamos como referência e o tentávamos imitar.
    Nada do que ele foi está em causa.

    O único que não concordo é o 'alarido' que fazem à volta da morte dele.
    E ao contrario do que disseste, eu não me habituo a morte. Isso é algo a que nunca me irei habituar!

    Não me interpretes mal, mas de facto não concordo.

    ResponderEliminar
  7. Desculpa essa parte de 'habituada à morte'.
    É que houve uma parte que eu tirei dum comentário meu e isso veio atrás.
    Eu percebo o que falas dessa loucura atrás da morte dele, e muitos deles são fãs demasiado... obcecados.
    Mas, simplesmente, magoa-me.

    ResponderEliminar
  8. Mais do que tudo ele foi um revolucionário e um sonhador que sonhou mais alto. Sonhou, mas não se limitou a sonhar, ele foi à luta e realizou os seus sonhos. Acho que só por isso já merece todo o respeito possível.
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  9. Obrigada princesinha. Tu, realmente, (me) percebes. *

    ResponderEliminar
  10. com isto, não contava.
    achava-o um grande músico, mas como pessoa não gostava. acho que desceu muito a consideração que tinha por ele, quando começou com as plásticas.
    é a minha opinião :)
    mas foi um GRANDE músico, é o que interessa na realidade.

    ResponderEliminar
  11. reescrevo aqui o comentário que fiz no teu blog (Maria Francisca):
    ninguém, não sou eu que decido isso. Simplesmente o considero medíocre. Ter tentado mudar de raça demonstra um imenso racismo (que ele admitiu ter existido). Eu considero os racistas pessoas medíocres, porque acho o racismo absolutamente reprovável, e reprovo a 100% a decisão que tomou, só isso!

    já agora, acrescento que apesar de tudo o que ele foi, como disseste: o primeiro negro na MTV, já antes houve negros a abrir as portas à comunidade negra, como Martin Luther King. Do ponto de vista da comunidade negra, o facto é que se submeteu a uma cirurgia para alterar a sua raça, o que demonstrou, e falo nas palavras do que disseram muitos membros dessa "comunidade", um grande desprezo pela sua própria etnia. eu não gosto dele, mas não deixo de respeitar quem gosta. Por ele, peço desculpa, mas não vejo qualquer razão para sentir qualquer tipo de compaixão.

    eu próprio gostei da sua música, mas quando fez aquilo, deixei de ter qualquer gosto em ouvi-lo.
    não interpretes mal ter-lhe chamado medíocre, é o meu ponto de vista, haverá outros, respeito isso, mas a minha opinião está formada. Afinal, nenhuma destas opiniões vai mudar nada no rumo do mundo.

    um beijo*

    ResponderEliminar
  12. Não há pessoas medíocres, só há julgamentos medíocres. *

    ResponderEliminar
  13. só há julgamentos medíocres. então é simples, eu considero medíocre o julgamento que ele fez à sua própria raça.
    talvez não tenha razão, talvez medíocre seja eu e o meu julgamento, mas ninguém pode definir com certeza o que é a razão, a própria razão é uma questão de opinião (e não vamos entrar por discussões existenciais), só quero com isto dizer que a mediocridade das pessoas ou dos julgamentos é uma questão de opinião. A minha é uma, que já afirmei, a tua e a de cada um será diferente, respeito isso. Mas como já disse, a minha opinião está formada.
    Porque, a meu ver, independentemente do talento (indiscutível) que ele tinha, o que ele fez é imperdoável. Considero isso de uma falta de ética imensa. Mas como já disse e volto a dizer, é a minha opinião.

    ResponderEliminar
  14. bem, tenho de opinar.
    ele teve uma doença, de nome vitiligo, uma doença autoimune, em que a pigmentação da pele é afectada (ou seja, ele começou a perder a cor da pele). decidiu, então, mudar para um tom claro - o porquê das operações - já que a pele branca lhe "consumia" a maior parte do corpo.
    e isto afecta e muito a ideia do "racismo" que muitos dizem não concordar.

    ResponderEliminar
  15. Obrigada 'um mundo.'
    Era exactamente essa doença que eu iria referir agora.
    E há muitas coisas por trás da vida dele que nós não conhecemos.
    Vamos pôr as coisas assim:
    Na tua família todas as pessoas usam uma camisa vermelha.
    E nessa família, o teu pai bate-te.
    Na família que vive ao vosso lado todos usam camisas azuis, e parecem a 'família equilibrada'.
    Uma criança pequena pensa: 'O meu pai não gosta de mim porque eu tenho uma camisa vermelha. Se eu tivesse azul se calhar ele não me batia.'
    Foi uma comparação muito má, e bastante estúpida. Mas não faz mal.
    A busca por um corpo e feições brancas (sendo que a pele era assim devido a uma doença, procura no google) foi uma busca por ele próprio.
    Provavelmente isso nunca te passou pela cabeça, e mesmo que pertencesses à comunidade negra quem te garante que não te sentirias posto de parte?!
    Ouve, a questão é que não podes, não deves, e não tens que julgar ninguém.
    Por muitas coisas, tu não sabes as razões, não sabes o passado, não conheces o dia-a-dia.
    Por amor de Deus, vamos todos aprender que não há julgamentos se não conheces realmente alguém.
    É verdade ele mudou, e para muitos isso foi errado.
    Mas nós só sabemos o final, não sabemos a razão.
    Ou saberemos?!
    Eu não sei, tu sabes?
    E será que realmente queres saber?
    Ele apenas queria perceber quem era, e não é isso que todos queremos?!

    ResponderEliminar
  16. Sem dúvida que a morte de Michael Jackson foi uma enorme perda para o mundo da música. Ele é insubstituivel.
    E é importante dizer que tudo o que ele conseguiu foi por mérito próprio e mesmo depois da sua morte consegue arrastar multidões de pessoas.
    O que deve ser realmente eterno é a sua marca na música, tudo o resto penso que foram opções pessoais que só a ele dizem respeito.
    Beijinho*

    ResponderEliminar
  17. Afirmas que eu não sei e que não sabes e ao mesmo tempo afirmas que é por determinada razão. Um pouco incoerente, não?
    é verdade que se podia sentir excluído, mas essa razão de ter que ver com o pai não faz grande sentido. Para além disto, essa doença que ele sofreu é real, porém,o facto é que existem tratamentos bastante eficazes e era-lhe perfeitamente possível manter a cor de origem. Ele próprio admitiu não gostar de ser negro. É verdade que é uma raça discriminada na américa principalmente e no tempo dele ainda mais. Mas como negro e como homem conhecido, podia ter tido a coragem de lutar pea sua raça e defendê-la na luta contra o racismo. A sua doença, tendo uma cura pela manutenção da cor, podia ter dado ainda mais forças à comunidade negra. O que ele fez foi erguer o ser negro como sinónimo de não ser aceite. Foi conformar-se com o racismo presente na sociedade.
    Podia ter sido um lutador e ter dado notoriedade à comunidade negra - quase o conseguiu. Mas essa notoriedade foi toda por água abaixo quando se submeteu à operação.
    Assim, do ponto de vista dessa comunidade, a Oprah, o Tiger Woods, o Barack Obama e até a Naomi Campbell, todos posteriores a ele, são pessoas muito mais vitais na sua notoriedade do que Michael Jakson.
    Portanto, e como conclusão, ed (um mundo) e Maria Francisca, tenho de dizer-vos que discordo plenamente de vocês quando falam em não existir racismo. Eu considero-o bastante visível. Outros terão outros pontos de vista, este é o meu.

    Eu não julgo as pessoas,tenho opinião sobre elas.Assim como tens uma opinião positiva acerca dele, eu tenho direito a ter uma de índole contrária.

    Para acabar, Cristiana, concordo que a marca dele na música é enorme, mas questiono quando dizes que o resto só a ele diz respeito. É verdade que ele não tinha qualquer obrigação disso, mas teve a oportunidade de abrir portas à comunidade negra (e esteve quase quase a fazê-lo), e não o fez. É óbvio que são opções pessoais e quem sou eu ou outro qualquer para dizer que ele tinha ou não razão em tomá-las. Mas tenho que te dizer que, no meu entender, ele teve tudo para contribuir para um mundo melhor e mais dignificante para a comunidade negra - especialmente os afro-americanos - e escolheu não o fazer. Do meu ponto de vista é eticamente errado, mas claro, a ética não é igual para todos e não estou a tentar sequer impor o meu ponto de vista. Estou a dar a minha opinião, que concordem ou não, é tão legítima como a vossa. Não espero que concordem comigo, nem o considero um monstro nem tenho intenção que seja esquecido ou lembrado como tal. Apenas espero que respeitem que nem todos temos que ter a mesma visão das coisas.

    ResponderEliminar
  18. Não dissemos que nunca respeitariamos, simplesmente queriamos mostrar-te que muitos dos teus factos não correspondem à realidade.
    E com tantas linhas pelo meio não respondeste.
    Não é isso que nós todos queremos? Sabermos quem somos e amarmo-nos a nós próprios?
    Para alguns isso passa pela mudança de estilo, outros pela mudança de sexo, e outros pela mudança de etnia. (eu sei lá, dei estes exemplos podia dar muitos outros.)
    Mas o meu objectivo é:
    Todos queremos encontrarmo-nos. E fazemos tudo para isso acontecer.

    ResponderEliminar
  19. nunca falei em factos, falei em opiniões.

    e desculpa, pensei que era uma pergunta retórica, não para responder.
    sim, acho que todos nos queremos encontrar. e, a meu ver, existe duas maneiras: uma, a complicada e que demonstra o que chamamos carácter, é aceitarmo-nos como somos e não ter vergonha de ser assim; a outra é o caminho fácil, que, e mais uma vez a meu ver, é alterarmos quem somos em função do que queríamos ser (que são todos esses exemplos que falas). não tenho qualquer tipo de preconceito contra aqueles que optam por essa via, só não a acho a mais correcta.

    Acho que já chega de discutir, temos opiniões diferentes e nenhum de nós a vai mudar, nem é nossa intenção :)

    ResponderEliminar
  20. Isto não é uma discussão, é simplesmente partilhar ideias, descobrir opiniões e caractéres que não eram o que esperavamos.
    Caminho mais fácil?! Achas que é fácil para alguém mudar de sexo, de etnia ou de sei lá?!
    Achas mesmo?
    Não, não é fácil.
    E o que tu disseste é contraditório.
    Aceitarmo-nos não significa aceitarmos tudo o que somos, e às vezes o que somos por dentro não é o que é por fora.
    E se para isso é preciso mudar que se mude! Porque é a única maneira de se poder vir a ser (um dia) feliz.

    ResponderEliminar
  21. admiro-te, franscisca :$
    (podia retorquir, explicar, opinar, desenvolver, chatear, mas estou cheio de sono, desculpem).

    ResponderEliminar
  22. "Achas que é fácil para alguém mudar de sexo, de etnia ou de sei lá?!
    Achas mesmo?
    Não, não é fácil."

    já o fizeste?

    ResponderEliminar
  23. by the way, ninguém está aqui a revelar nenhum tipo de carácter. estamos sim a dar opiniões dispares. E opinião e carácter são duas linhas que não se cruzam.

    ResponderEliminar
  24. "Aceitarmo-nos não significa aceitarmos tudo o que somos, e às vezes o que somos por dentro não é o que é por fora."
    Se me estás a querer dizer que ele era negro por fora mas branco por dentro, estás a dizer que estabelece uma distinção das pessoas pela etnia. Isso é racismo, não encontro outra palavra, desculpa.

    ResponderEliminar
  25. Não, não o fiz. E devo dizer que essa pergunta foi um bocado idiota.
    Eu sou só uma miuda de Lisboa, 14 anos e com um espírito contestatário até mais não.
    Nunca fiz troca de sexo ou de etnia, mas sei qual é a dificuldade de não te integrares
    De seres algo que não queres e não saberes como mudar.
    No mundo toda a gente quer uma coisa, mas é que toda:
    Que nos amem.
    É só isso.
    E muitas vezes nós vamos moldando a nossa personalidade.
    É completamente normal.
    Vamos vivendo coisas, vamos aprendendo outras e vamo-nos moldando.
    É uma coisa que acontece naturalmente (não tão naturalmente como muitos queriam) e que é impossivel de combater.
    (Só se se quiseres nascer e morrer com os mesmos defeitos, mas eu isso já acho um bocado de incapacidade de auto-critica.)
    Não estou a dizer que é racismo.
    Mas simplesmente é normal identificarmo-nos mais facilmente com outras pessoas.
    No caso do Michael Jackson a doença induziu um bichinho que perguntava: 'E agora? Tu és preto ou és branco? Vais-te dar com quem, e queres ter que aspecto?'
    Ouve, o facto de ter que decidir o que fomos, o que somos e o que seremos não é fácil.
    Acredita.
    Eu já passei por muitas metamorfoses, não pelos outros, não por ser aceite, mas sim por mim.
    Eu tinha erros que já não tenho.
    Tenho erros que já não tinha.
    E provavelmente amanhã já não terei os mesmos.
    Mas a minha procura no mundo é de amor.
    E graças a Deus, eu já a tenho.
    Tenho amigos excelentes, uma família que me adora e pessoas importantes que me dão valor.
    E quero sempre fazer amigos! Acho uma coisa óptima. E por exemplo, talvez seria agora mais fácil para mim falar com o ed (acho que é assim que se chama) porque tem a mesma opinião que eu e concorda com muitas das coisas.
    Nós queremos ser amados, aceites, e encontrarmo-nos a nós próprios.
    É só isso que queremos.
    E quem não quer que levante o braço.

    ResponderEliminar
  26. bem, já aprendi muito por aqui :)
    percebo ambos os lados. e mais que tudo, são escolhas pessoais do jackson, para mim ele podia mudar o que quer que fosse, não o posso julgar como pessoa, mas sim como artista (posição na qual não me parece haver ninguém a contestar quando se afirma que ele foi um génio, uma das figuras mais marcantes da história da música). se lamentar alguma coisa, lamento apenas que a sociedade continue a impor esteriótipos sociais, quer em relação à cor quer em relação a sexo, religião, etnia ou orientação sexual.
    de facto, nunca o conheci (pois...), portanto não me julgo quem quer que seja que possa falar sobre ele como pessoa - o que a imprensa diz nem sempre é o mais próximo da realidade e são muitas as más línguas. lembrem-se também, das coisas positivas que ele fez em vez de se fixarem só nos 'podres' do pobre homem.
    afirmo, com toda a certeza, que foi uma perda enorme para o mundo da música (quer para fãs quer para quem não goste).
    e também, se fossemos analisar a personalidade de muitas grandes personalidades...

    ResponderEliminar
  27. wow wow wow, calma. concordo plenamente (finalmente) com quase tudo o que disseste.

    vou só falar do pouco que não concordo, porque senão seria repetitivo:
    temos defeitos, podemos querer corrigi-los, etc etc etc. sim, é verdade! eu não considero que nos possamos referir à cor da pele como defeito, mas isso é só uma pequena discordância linguística. Eu não acho que o Michael Jackson deve ser julgado por isso. Não era fã dele (nem tão pouco do tipo de música), mas senti que a perda dele foi grande, não questiono isso. O que eu estive este tempo todo a tentar dizer, e ao que parece não consegui exprimir como desejava, é que ele podia ter feito mais pelos negros, com a fama que conseguiu e um pouco de sacrifício pessoal, podia ter levado a que hoje o Obama fosse só mais um presidente negro, etc.
    Acho que houve alguma desconsideração pela sua raça, mais nada. Mas longe de mim a intenção de transformar este luto em festa, de maneira nenhuma gostei que isto lhe tivesse acontecido.

    Sobre a pergunta que te fiz, eu sei que a resposta é não, só queria que percebesses que se nunca fizeste, não podes saber se é difícil.

    Eu estou a dizer muitas coisas sem saber a totalidade do real, posso até estar a dizer grandes barbaridades, mas estou a deixar bem claro que é só e apenas a minha opinião, vale o que vale a opinião de qualquer um.
    Só queria que visses que também estás a afirmar coisas sem teres conhecimento total. Não digo que estás errada nem que eu estou certo. Estamos todos certos... e todos errados.

    espero que não estejas a levar a mal eu ter exposto a minha opinião, é que, para dizer a verdade, parece!

    **

    ResponderEliminar
  28. Há coisas que por muito que não as vivas simplesmente sabes que elas são dificeis.
    Por exemplo, perder um familiar muito próximo.
    Eu, graças a Deus, ainda não perdi a minha mãe e o meu pai.
    Mas tenho a certeza que quando os perder vai ser muito dificil.
    Há coisas que se sabem.
    Sinceramente achas que é fácil mudar e negares quem eras quando nasceste?!
    Não é, não vivi, mas é como perder um familiar.
    É dificil. Sem questão nenhuma, é.
    Não preciso de o viver, simplesmente o sei.
    Espero que não tenhas passado por aquilo, e se não passaste (ou mesmo que tenhas passado, e nesse caso sinto muito mesmo) sabes que é dificil.

    ResponderEliminar
  29. não compares perder um familiar com fazer uma alteração física voluntária.
    Não estou a dizer que é fácil, eu não sei! Só quero que percebas que nisso, sabes tanto como eu: nada!
    Além do mais, o que é fácil ou difícil depende de pessoa para pessoa. É impossível julgar se para ele foi fácil ou difícil, mas sinceramente, qual é a relevância disso?

    ResponderEliminar
  30. Eu não estava a comparar, lamento imenso que tenhas pensado que sim.
    Estava a dar-te um exemplo de como as coisas podem não ser preto-no-branco.
    Não conheço a transformação sexual dele, mas conheço de outras pessoas.
    E a relevância disto foi de teres dito que ele era uma pessoa medíocre.
    Nem eu o posso achar perfeito, nem tu o podes achar medíocre.
    Mas... Oh bem, tu nunca irás entender isso.
    Porque, suponho, que para ti o que realmente interessa é o que pensas dele e de todas as decisões pessoais que ele tomou, acerca dele.
    Repito, decisões pessoais que ele tomou acerca dele.
    (E não é fácil para ninguém.)

    ResponderEliminar
  31. estavas a dar um exemplo para comprovar que essa alteração não era fácil. Medíocre não é o contrário de perfeito, é o contrário de bom. como tu achas que foi uma pessoa boa, também posso achar que ele foi uma pessoa medíocre.
    e eu já te expliquei várias vezes que reprovo essa decisão porque ela privou uma comunidade inteira de um avanço enorme que poderia ter, tu é que parece que insistes em não querer compreender isto que eu estou a dizer, porque nas tuas respostas nunca falas disto, quando é esta a razão para eu lhe ter chamado medíocre.

    eu já percebi o que queres dizer, mas lamento dizer-to, não concordo.

    ResponderEliminar
  32. Ah! Peço imensas desculpas pela troca de palavras e lapso de significados.
    Agora vou falar disso, que tu tanto anseias.
    Tu reprovas o facto de ele se sentir melhor em pele de branco do que de preto (opinião e sentimento dele, não confundir e dizer que estou a ser raciscta).
    Na realidade, ele lutou pela comunidade negra. Apesar de ter mudado de etnia.
    Em Janeiro de 1985, 45 nomes da música norte-americana (dos grandes) gravaram o LP We Are the World, para arrecadação de fundos para o combate da fome na África (mais precisamente na Etiópia). O single, LP e o videoclipe renderam cerca de 55 milhões de dólares. E que engraçado, quem organizou tudo isto foi o Michael Jackson.
    Na realidade, sim! Ele lutou pela sua comunidade.
    Não confundas o facto de mudar de etnia rejeitar a sua comunidade até ao ponto de não a ajudar.
    Muito pelo contrário, o Michael Jackson lutou mais pela sua verdadeira etnia do que a que ele iria mais tarde a ser.

    ResponderEliminar
  33. não disse que nunca lutou pela sua raça, disse que lutou menos do que podia e devia, porque à sua raça devia a sua existência. Se não tivesse mudado a etnia, teria feito muito mais pela sua raça do que se organizasse 20 concertos desses. (porque uns milhões não fazem grande diferença nesta luta, o que faz diferença é o respeito que se consegue).
    Já agora, rejeitou participar no Live Aid, porquê?

    Mais uma vez, é isso que eu condeno, não o sentir-se melhor por ter outra etnia.

    ResponderEliminar
  34. Gostava de saber todas as coisas que tu, como caucasiano, já fizeste por toda a comunidade caucasiana que está em sofrimento. (E olha que há muita, se precisares de exemplos é só pedir!)
    Toda a gente se queixa de que ele não deve ter grandes festivais de sofrimento só porque morreu, era só uma pessoa e milhões de pessoas morrem todos os dias sem sequer se lembrarem disso.
    Mas depois quando é para se apontar o dedo e dizer: 'Ele tinha dinheiro, tinha poder e não fez nada para ajudar a comunidade negra! Ou fez, mas fez menos do que devia/podia.'
    Engraçado como a nossa estupidez humana nos faz queixar de algumas coisas numa pessoa, mas depois noutro contexto já nos parece bastante correcto. Enfim, outras histórias...
    Agora, ele era só um humano.
    Fez o que pode.
    As energias dele não dariam para tudo, suponho eu.
    Como todos nós.
    Ou consegues dizer-me com toda a certeza que no teu dia-a-dia consegues preencher todas as necessidades: humanas, sociais, culturais, etc e tal.
    Não me digas que consegues estudar, fazer voluntariado, namorar, estar com a tua família, dormir, comer, trabalhar, e fazer tudo o que precisas e o que a comunidade caucasiana em sofrimento precisa que faças?
    Oh meu querido, se consegues levas a taça para casa e guarda-la numa prateleira.
    E vou repetir outra vez o facto mais engraçado, e no fundo, uma sátira a toda a gente: quando se faz uma grande importância a um famoso diz-se 'ele era só uma pessoa, e morrem imensas pessoas todos os dias.' mas depois, quando é um erro, como 'não ajudar a comunidade negra o suficiente' (como tu dizes), já é um grande erro e uma grande falha porque ele era famoso e tinha todas as possibilidades e oportunidades de o fazer.
    Vamos lá equilibrar as coisas.

    ResponderEliminar
  35. Para começar, não me lembro de alguma vez ter dito que era caucasiano. (só um aparte).

    Isso que dizes de pessoas que dizem que não se devia fazer tanto alarido com a morte dele porque era só mais uma pessoa faria sentido SE eu tivesse dito isso. uma vez que não disse, nem penso, a tua teoria não faz qualquer sentido nesta conversa.

    Se eu tivesse uma grande oportunidade para elevar a minha raça (ou outra qualquer), com certeza que não a desperdiçaria. É isso e só isso que reprovo na atitude dele.

    É pena que tanto fanatismo te esteja a tapar os olhos.

    ResponderEliminar
  36. já agora, não interpretes mal a última frase do outro comentário. o que eu quero dizer é que toda a tua "certeza" das tuas ideias te tapa os olhos a ideias novas.
    Neste caso é um pouco indiferente, estamos a falar da memória de um homem, tem a importância que tem, mas não vai influenciar directamente as nossas vidas (a não ser com lições que tiremos da sua vida, que não duvido que possam haver muitas a tirar); mas noutras situações pode-te ser muito útil manteres a "mente aberta". Porque idealmente, quando se juntam duas pessoas com ideias diferentes (até porque não há pessoas com ideias exactamente iguais) aparecem não duas ideias, mas três: as duas iniciais, e uma intermédia, criada a partir das duas.
    Digo-te isto tudo porque apesar de muito possivelmente teres razão em muitos pontos desta conversa (e a razão é uma coisa de enorme subjectividade), não devias partir do princípio que tens razão em tudo. Eu por exemplo, com o que disseste, cheguei à conclusão que ele talvez não fosse medíocre no sentido literal da palavra, foi bom em mais alguma coisa do que a música - mudei algo na minha opinião sobre ele.
    só quero que saibas que, se calhar, também não era tão bom como pensas. pensa nisso.

    ResponderEliminar
  37. Peço desculpa. Então deixa-me trocar.
    Que fazes por todas as comunidades em sofrimento, não só a da tua raça, mas como todas?
    Fazer mais?! Não chegamos a tudo, é normal.
    E eu não sou fanática, sinceramente, nem sou das maiores fãs.
    Sou fã do Ser Humano.
    Não estou a defende-lo como músico, estou a defende-lo como pessoa.
    E como todas as pessoas tinha erros, não é isso que o faz um monstro.

    ResponderEliminar
  38. eu também não o chamei monstro! (se bem que aceito mais facilmente os argumentos daqueles que o chamam do que os que estás a dar, mas também não concordo que ele fosse um)

    o que eu faço pelas comunidades? o que posso. pode não ser muito, mas se há algo que eu possa fazer, faço. o que eu critico nele é ter podido fazer uma coisa e não a ter feito por capricho (sim, porque independentemente das razões que o levaram a fazê-lo, não deixa de ser capricho).

    Eu nem entrei pela parte do egocentrismo dele (que nunca gostei) porque isso sim, tem a ver com o carácter dele. e não concordo que isso faça dele má pessoa. agora o racismo, é visível (muito ou pouco, depende da opinião, mas que existe, existe!)

    ResponderEliminar
  39. 'o que eu critico nele é ter podido fazer uma coisa e não a ter feito por capricho'
    Então eu agora não faço uma coisa, uma, apenas por um capricho (ou não) meu e agora sou uma pessoa 'menos boa'.
    Egocentrismo e narcisismo não tem absolutamente nada a ver.
    Há pessoas egocentricas e narcisas que não são famosas, muitas até.
    E o egocentrismo e o narcisismo é simplesmente amor-próprio.
    Umas vezes mais exagerado, noutras não tanto.
    E o facto de o estares a julgar como pessoa faz-me a mim defende-lo como uma pessoa.
    Porque por muito que estejas a falar, e eu a ripostar não o conheciamos.
    Ou seja, não te dá o direito de te pores a falar da vida pessoal dele, pores em questão as suas decisões e comentar o facto de ele ter ajudado muito/pouco/nada as comunidades em sofrimento.
    Também anda para aí muito bela gente que não faz nada, e que tem 'possibilidades' como tu dizes.
    Mas o é que são 'possibilidades'? Dinheiro?
    Dinheiro não nos compra tempo, não nos compra carinho.

    ResponderEliminar
  40. primeiro e para refutar já a tua teoria de narcisismo e egocentrismo não terem nada a ver, fiz o óbvio, consultar um dicionário ("Houaiss - Sinónimos" para ficares bem servida com o melhor que existe da nossa língua) e junto da palavra narcisismo podemos ver o sinónimo egotismo, que é uma espécie de egoísmo baseado no egocentrismo. é isso que é o narcisismo. as possibilidades que ele tinha não era nada que tenha a ver com dinheiro, era respeito. ele era respeitado pela comunidade geral e isso dava notoriedade e respeito à comunidade negra. Notoriedade e respeito esses que ele recusou dar à sua comunidade por capricho.
    Eu nunca disse que ele era o único que eu considero má pessoa, por isso argumentos como "há muita mais gente que..." não servem.
    Por fim, precisamente porque não o conheci, não o julgo, eu digo e sempre disse: NA MINHA OPINIÃO, ele é má pessoa.
    Tu, que também não o conheces é que pareces ter muitas certezas de como ele era. Eu nunca dei nenhuma certeza, só disse a minha opinião e frisei-o sempre bem. Se calhar fazia-te bem reler toda esta conversa para perceberes isso.

    ResponderEliminar
  41. Meu querido, tu achas que eu não sabia o que era narcisismo?
    Sabia perfeitamente que são sinónimos.
    Tenho imensa pena que leias os meus comentários pensando que tenho toda a certeza no que digo.
    Oh bem, são maneiras de ler diferentes.

    ResponderEliminar
  42. "Egocentrismo e narcisismo não tem absolutamente nada a ver."

    "Sabia perfeitamente que são sinónimos."

    não és lá muito coerente. nunca dizes que achas que ou que a tua opinião é, dizes que é. não são maneiras de ler, são palavras que faltam.

    ResponderEliminar
  43. Ai que bela gargalhada que dei agora.
    Quando eu disse que não tinham absolutamente nada a ver queria dizer que não tinham nada a ver com o tema abordado.
    Eu não estava a comparar as palavras, estava a dizer pura e simplesmente que não tinham a ver com o tema que estavamos a discutir.
    Era isso. ;)

    ResponderEliminar
  44. Ah, ok, percebi mal então, e nesse caso concordo. era justamente o que eu estava a dizer.

    by the way, é narcisista, não narciso (isso é uma flor xb).

    ResponderEliminar
  45. É? Oh bem, pensava que poderia ter ambas conotações.
    Para confirmar fui a um dicionário, lá aparecia 'homem desvanecido de si próprio', entre o significado de flor e de pedra preciosa.
    E só para ter a certeza fui ver o que era desvanecido 'vaidoso, presumido' para além de 'apagado, sumido, desbotado'.
    Ou seja, dá para ambas.

    ResponderEliminar
  46. aii, peço desculpa, fui confirmar e tinhas razão: narciso também dá.
    eu corrigi porque nunca tinha visto dessa maneira, mas ainda bem que confirmaste, assim também fiquei a saber que ambas dão :)

    ResponderEliminar
  47. Tomei a decisão de sair deste blog.
    Antes de mais nada parabéns a todos os participantes do blog, cada um da sua maneira vão ‘enchendo’ o blog de sentimentos e expressividade.
    Queria agradecer todos os comentários que foram feitos ao meu único texto postado, agora apagado, e digo, honestamente, que fiquei muito agradecida.
    Vou sair porque sinto que não ‘pertenço’ aqui.
    Para além das muitas das ideias vividas neste grupo serem contra o que sinto, todas estas discussões desgastaram a possibilidade de poder permanecer.
    A minha opinião sobre ele não modificou, e não espero que a vossa tenha modificado, mas não faço coisas contra o que acredito, penso e defendo.
    Assim como o funeral do MJ foi hoje, também o meu ‘funeral’ deste grupo será hoje. Sendo que a morte já aconteceu há muito tempo.
    Sem mais nada para dizer, apenas:
    O meu adeus.

    ResponderEliminar

deixa tu também letras soltas no caminho