sexta-feira, 12 de junho de 2009

Recto, impenetrável

A mim, nunca te deste a conhecer
As palavras, em silêncio, as escondias
As desilusões e a dor que sentias
Eram mais místicas que o entardecer

Talvez tivesses algo a temer.
Querendo eu desvendar essas tuas magias
Unia, delicadamente, nossas mãos frias
E te ia seduzindo, sem perceber...

Balbucinavas para articular
Mas acabavas por desistir
Como se eu fosse o teu destino cruel

Códigos impossíveis de desvendar
Memórias impossíveis de descobrir
Assim mesmo és tu, meu amor, nunca amoldável

5 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho