terça-feira, 7 de julho de 2009

não partas, não hoje.

meu amor, o nosso rebento sufoca a cada minuto que passa. não reage, não ronrona, não guincha, não fala. o que é que eu faço? sabes tão bem que ele é parte de mim, não vivo sem ele. balanço-o nos meus braços e sussurro-lhe ao ouvido. os seus olhos não brilham, aparentam opacidade e fraqueza. nem um pedaço de comida, nem uma gota de água consegue engolir. e o que se prolonga há um mês, agora aproxima-se do fim. ele desiste e eu não consigo deixá-lo partir, apesar de não dispor de mais meios para o manter.
meu amor, diz-me onde a (tua) força que aguenta o peso da morte e tudo o que ela irá arrastar.

3 comentários:

  1. não deixes que baixe os braços, se bem que ninguem parte verdadeiramente =) *
    força

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  2. Nunca desistas, e quando menos esperares, o rebento vai voltar a ele :)

    adorei =)

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deixa tu também letras soltas no caminho