segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quando te compro algo.

Quando te compro algo, meu delicioso coração. Sorris e abraças-me com todas as tuas forças, como se me quisesses transmitir tudo o que estás a sentir dentro de ti. Todas as expulsões de alegria que tens nesse momento. E eu não me importo que me apertes de tais maneiras que chegue a ficar sem ar. Gosto de te ver feliz. De sorrisos formosos.


Se te compro as coisas, é porque tive uma visão de como ficas tão nobre com a peça de roupa vestida, ou com o que quer que te comprasse nas mãos. Ou porque te dava jeito, porque te ajudaria a melhorar a tua vida. E, não me preocupando eu com o futuro, julgaria eu, que serias feliz com tudo o que te desse até então.



Hoje dei por mim no escuro, deitado, a pensar em ti. Não o fazia há bastante tempo sabes? Desde que deixou de ser saudável! Sabes que eu, numa procura incessante pela sanidade, deixei-te fugir pelo ralo a meio de um banho. E assim foste...
Hoje dei por mim no escuro, deitado, a pensar em ti. Pensava em como tudo começou. Coisas estranhas, coincidências talvez, destino? A pensar como terias reagido quando recebeste a minha primeira mensagem. Quis imaginar a tua cara, a tua face, o teu sorriso, os teus olhos. Verdes, lembro-me.
Hoje dei por mim no escuro, deitado, a pensar em ti. Acho que nunca vou esquecer o momento em que te toquei pela primeira vez. Não vou esquecer como rodopiámos, cúmplices, longe do mundo, abraçados. Eu amava-te. Ainda te amo! Não sei...
Hoje dei por mim no escuro, deitado, a pensar em ti. A escrever outra história de amor. Uma história em que nós os dois ficámos juntos. Bem diferente do que andamos a viver. Uma história em que tu és minha e eu sou teu. Porque faz parte.

Hoje dei por mim no escuro, deitado, a pensar em ti.



Amor é...




Quando a pequena bebé faz uma cagadela tamanha e super mal-cheirosa e mesmo assim a mãe entra no quarto para lhe mudar a fralda.


Era eu era...

domingo, 29 de maio de 2011

Divagações - II

- Gosto muito de ti .
- Eu sei.







... mas, as vezes, saber não chega.
De que nos adianta saber se não o sentimos?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Evangeline

era uma vez um pirilampo que se apaixonou por uma estrela.

Desejo poder escrever

Desejo poder escrever e viver milhares de histórias contigo.

Deixas?
Ou melhor...
Queres?

Eduquei a minha própria alma a recorrer aos outros para lhes roubar pedaços. Roubo o amor dos mais sensíveis, o desejo dos mais quentes, a pena dos mais tristes, a inteligência dos mais loucos. Roubo, roubo e guardo tudo. Desconstruo-me e volto a construir-me passo a passo. Não me ligo às minhas vítimas, finjo que ligo, não os gostos, mas simulo que estamos ligados por sentimentos mais ou menos fortes. Se não amar nada também não me irei magoar, e se for desfragmentada já ninguém terá capacidade para me partir mais o coração.

domingo, 22 de maio de 2011

um ano depois.

Braga, 22 de Maio de 2011


Querida Índia,

Passou-se um ano, um ano inteiro desde o dia em que não te perdi.
E hoje, hoje voltaram a correr pelo meu rosto as mesmas lágrimas desse dia - gélidas e sufocantes.
Hoje, minha querida, voltei a lembrar-me de tudo o que te dei e de tudo o que me deste.
Lembrei-me dos sábados de manhã em que chegavas, sempre com a tua mãe.
Lembrei-me da forma como se despediam e de como sorrias quando ela te dava um beijo na testa.
Lembrei-me de como te dirigias então para mim, sorridente.
Lembrei-me que me entregavas o catecismo e me contavas sempre uma ou duas novidades antes de te juntares aos outros para brincar.
Lembrei-me que quando chamávamos para dentro, eras sempre das primeiras a vir ter connosco.
Lembrei-me das catequeses.
De uma vez em que disseste, na oração, que gostavas muito de Jesus, porque era o teu melhor amigo.
Então lembrei-me de to ter apresentado.
Lembrei-me do sorriso com que nos ouvias, sentada quase sempre no mesmo lugar.
Lembrei-me de como ficavas calada enquanto falávamos e das coisas tão certas que dizias.
Lembrei-me de como eras bonita.
Lembrei-me de como os teus olhos brilhavam.
Lembrei-me de como gostava de ti.
E parei; sorri e disse: "de como gosto de ti!"
Depois calei-me.
No silêncio, voltei a ouvir a voz do André a contar-me a notícia.
Voltei a ver a notícia da tua morte nalgum jornal online.
Voltei a ficar parado e a reler cem vezes na esperança de que fosse mentira.
Voltei a chorar, sem saber se se abriria de novo o sol.
Voltei a sentir que podia ter feito mais.
Voltei a chorar mais uma vez.
Voltei a imaginar a tua face em pânico quando tudo aconteceu.
Voltei a sentir raiva e revolta com o teu pai.
Depois acalmei.
Sentei-me de novo em frente ao teu caixão, junto ao da tua mãe.
Voltei a estender a mão sobre o teu, tocando-o levemente.
Voltei a pedir ao nosso Amigo que tomasse bem conta de ti.
Voltei então a ter a certeza de que Ele te segurava no colo.
Prometi-te de novo que falaria contigo todos os dias.
E aí sorri.
Lembrei-me das nossas conversas diárias em que reoiço o teu riso.
E calei-me.
Porque já não sei se ainda tomo conta de ti.
Ou se já és tu que tomas conta de mim.
Olhei de novo a tua fotografia, na parede do meu quarto.
Calei-me.
E no silêncio ouvi-te respirar.

Passou um ano inteiro desde aquele dia.
E hoje eu continuo aqui Índia, ao teu lado,

Um grande beijinho e um abraço apertado,
do teu catequista,
Nuno

Vou escolher a dedo, uma pequena estrela do céu. Colocá-la debaixo da tua almofada e esperar que venha a fada das estrelas e te dê o sorriso mais bonito do mundo. Em vez de dinheiro, como acontece com todos os dentes que colocas debaixo da almofada, para que a fada dos dentes, venha à noite quando à noite já dormes, e os troque por moedas de oiro.

Não irá faltar um dia, que não me mostres o teu sorriso.


Deixar tocar até aos 30 segundos. Depois começar a ler..


As lágrimas caem-te pelo rosto, pequenas gotas de água que transbordam do coração. Partido, é como ele está. Enquanto não houver remendo, os sorrisos enternecedores escassearão da tua face e os teus olhos, os teus lindos olhos que tanto amo serão uns olhos manchados pela dor da perda e da desilusão. Quem te fez isso, não devia gostar de ti. Não. Como eu gosto, não!
Olho para ti ao longe, cabisbaixa que andas, distraída da alegria que passa a correr ao teu lado. Não gosto de te ver assim, mas neste momento não me importo. Não me importo porque o tempo é teu. Todo teu. Para te amedrontar a melancolia e beijar o coração em pequenos abraços de amor estou cá eu.
Já nada importa e os teus olhos brilham. Não fosse eu, afinal, um perfeito ladrão de sorrisos.





sábado, 21 de maio de 2011




Passear contigo de mão dada seria o mesmo que construir um castelo só com uma mão.




sexta-feira, 20 de maio de 2011




Tenho cá para mim que quando amamos alguém, nos entregamos de certo modo a essa pessoa. É como oferecer algo. Toma, aqui estou eu. Agora trata bem de mim. Passamos a ser menos nós e mais dos dois, seja o amor correspondido ou não. Desejamos ser ao lado desse outro alguém e por isso ficamos dependentes de outrém. Saudável? Nada. Inevitável? Talvez.
Até que as coisas dão para o torto. Essa pessoa morre-nos. Foge. Deixa de estar connosco. E com ela foi aquela pequena parte que com tanto carinho lhe oferecemos. E agora?
Até que ficamos com saudades de ser nós.
Daí para a frente, só com muita força de vontade, com muito querer e algum tempo, conseguimos voltar a recuperar aquele bocadinho rebelde que fugiu com essa pessoa. Não é tempo perdido, nunca é tempo perdido, a partir do momento em que nos mentalizamos no querer, no verdadeiro querer.
Sentimos saudades de nós e precisamos de nós. Tal como os outros precisam.
É assim que funciona o amor. Dá-se um bocadinho de nós, sempre delicado, a alguém. Até que esse alguém se mostra merecedor de tudo o que há cá dentro. E aí é perfeito.



quinta-feira, 19 de maio de 2011

hoje não gosto de ti, nem um bocadinho

Quando foi a tua ultima vez?

No meio de tanta tecnologia, Internet, facebook, televisão, mp3's... Quando foi a ultima vez que olhámos para o céu, sem que fosse para ver se ia ou não chover? Quando foi a ultima vez que lemos realmente um livro verdadeiro? Quando foi a ultima vez que lemos algo que escrevemos com a nossa própria caligrafia? Quando foi a ultima vez que sorrimos verdadeiramente, diante de alguém que nos devolve o cumprimento sincero ou não??

Quando foi a tua ultima vez?

Programa do 2.º encontro "letras no caminho"

O 2.º encontro "letras no caminho" realiza-se no dia 21 de Maio (este sábado).

Eis o programa para o dia:

11h30 - encontramo-nos na estação de Coimbra A
12h05 - saímos rumo ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
13h00/13h30 - almoçamos no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra
14h15 - Vamos escrever em conjunto!
15h00 - saímos rumo ao Parque Verde
16h00 (caso não esteja a chover) - Vamos para o rio! (no Parque Verde).
Até quando nos apetecer/tivermos de ir embora!

Caso chova, decidiremos em conjunto o que fazer na altura (:

Deves portanto levar:
- almoço para um rápido pique-nique
- fato-de-banho.


Contamos contigo!

PS: dúvidas no dia (para nos encontrar) podem ser remetidas para 914027028 (Luís Nuno Barbosa)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Se o meu coração falasse
, contar-te-ia mil e uma histórias. A tua face que tanto quero calcorrear, veria sinais do tempo, marcada pelos dedos que tanto a mimaram. Sim, sou eu, meu amor, que te posso oferecer palavras amarelas, roubadas a um arco-íris.
Esse sorriso, ah!, esse sorriso que me beija o coração palpitante, senhor que me mostra que tudo é tão maior. Olha para isto, para aquilo, para hoje, para amanhã, para sempre... é tudo tão pouco para nós!
Fica comigo, fica. Vejo tanta dor nesses olhos. Continuas a cair. Deixa-me ser aquele que te abraça o coração. O medo faz-nos sós, sabes?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

2.º encontro "letras no caminho"

Caríssimos


No próximo sábado, dia 21 de Maio, será, tal como anunciado, o 2.º encontro "letras no caminho"!

Se queres passar uma tarde divertida e conhecer gente nova, esta é uma excelente oportunidade!

O encontro será em Coimbra, e o programa mais detalhado será publicado muito em breve!

Entretanto ficam as seguintes indicações:
- o ponto de encontro é a Estação de Coimbra A, pelas 11h30/12h00
- é necessário levar almoço para pique-nique.

Marca o dia na agenda, convida os teus amigos e vem daí!

Contamos contigo!

PS: divulga também o evento no facebook - http://www.facebook.com/event.php?eid=211122998921608
- ainda o amas?
- não o amo, mas tenho memória.
"Entre todas as virtudes somente a humildade se ignora a si mesma: como traz os olhos baixos, e fitos no abismo do seu nada, não reflecte sobre o seu conhecimento, porque o verdadeiro humilde não presume que o seja."

domingo, 15 de maio de 2011



Dizem que as primeiras impressões são as mais importantes. Hoje dei por mim a tentar lembrar-me das primeiras impressões que tive das pessoas que amo. A verdade é que não consigo lembrar-me de nada... Quero supor que, mesmo ignorando o crescimento previsível, não mudaram. Ou se mudaram, mudaram para melhor.

Acho que não me lembrar ou nem sequer me interessar por saber como era, faz de mim alguém que quer é viver o presente. Amo-as pelo que elas são, o que foram enraizou-se e vive cá dentro porque era bom. Porque não interessa o que uma pessoa foi antes, se agora é diferente. Não vou, nem quero viver agarrado a uma imagem que criei, quando essa pessoa estava disposta a ser alguém, escondendo o que de pior tem. Não vou, nem quero viver agarrado a ilusões.

E é por isso que quem amo e quem fica é bom e bom todos os dias. Porque não sabe ser diferente. Porque as pessoas contam pelo que foram, são e continuam a ser e não apenas pelo que foram.

Concordando com o meu amigo Bob, eu consigo amar-vos porque criei sonhos em cima de pessoas grandes e vocês continuam grandes para os sonhos que criei.
Se algum dia vierem a ficar anões, temos pena. Há quem continue gigante, me faça feliz e mereça o meu amor.


sábado, 14 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Um corpo a ressuscitar de um amor deste, daqueles amores nunca morrem, demora muito, muito mais do que eu possa contar. Porque um grande amor nunca morreE eu hei-de morrer.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ás vezes...

... acho que as pessoas acreditam que eu as conheço melhor do que se apresentaram.

Estão enganadas. Eu não vou por rumores nem pelos amigos, se não me disserem é porque eu não devo saber.


Pulga

Somos crianças sem razão para viver.

Somos crianças sem razão para viver. (clica na frase para ler o post-original)



"É com o sorriso dos amigos que se ganha a eternidade."



quinta-feira, 5 de maio de 2011





"he'll always be hopeful, so he'll always be happy."

Não quero desistir. Acredito nela, acredito em mim, acredito em nós. "Ele terá sempre esperança, por isso será sempre feliz". É essa esperança que nos faz acreditar num mundo partilhado. Pelo menos até batermos com os pés no chão, com a cabeça na parede, quando o mundo nos cai em cima e nos apercebemos que as coisas afinal não são tão bonitas assim. A esperança transforma-se na estupidez inerente à condição humana, reféns que somos dos sentimentos e das emoções. Como diria o velho e sábio Woody, "sou um romântico e não se aprende a viver sem amor da noite para o dia".
Só nos resta escolher. Queremos ser nós ou queremos ser dele?


terça-feira, 3 de maio de 2011

Utopias

Chora-me a tua alma,
chora-a com a calma
do mundo que aprendeu a mudar
sem, no entanto, girar.

Grita-me aos ouvidos
esses desesperados gemidos
de quem quer viver,
sem nunca chegar a sofrer.

Então que o faça, até te encontrar.

Sabes uma coisa? Eu gosto de ti. És tu que me fazes ter borboletas na barriga e comichões inconstantes no coração. Minha princesa, és a única a quem eu dou a mão, e é só contigo que eu quero fazer piqueniques. É contigo que me sinto bem. Mesmo que não me chegues a pegar ao colo porque a força não te existe nos braços mas sim no coração, não tem mal, porque quando me envolves naqueles abraços tão apertados e tão longos, sinto, como se me pegasses ao colo.

Comparo-te com a gelatina, arrebitas-te toda cada vez que te faço cocegas debaixo dos braços, ou nos pés descalços, quando nos sentamos na relva a olhar para o sol, a contar as nuvens, decifrando os seus medos, largando-lhes doces beijos. Posso mostrar o quando gosto de ti até ao dia em que as mãos deixarem de ser firmes? Até que os lábios murcharem assim como as peles do corpo? Posso? Posso mostrar o amor que o coração com o tempo vai tornando mais vivo?


Amo-te, mesmo que não estejas aqui para eu to dizer ao ouvido. Mesmo que o teu corpo não exista, existe a tua alma, em algum corpo que desconheça. Ou que a cara ainda não me seja familiar e o nome ainda não o tenham inventado, eu amo-te. Porque pelo menos assim sofro menos. E se escrever para ti, serve para ser mais feliz, então que o faça até te encontrar.

E mais uma coisa... Eu amo-te ainda mais quando te atiras para os meus braços e me deixas que te pegue ao colo, deliciando os lábios com beijos molhados e apaixonantes.

domingo, 1 de maio de 2011

Been there, done that

Mitoses sucessivas e descontroladas num lugar onde nunca deviam existir. É isto que eu tenho. Não gosto de lhes chamar outro nome, não quero ser óbvia e, sinceramente, também não me agradam os olhares dos humanos quando profiro a palavra que para mim é proibida. Uns olham com pena, pobres almas, outros de forma asquerosa, digno de um monstro, não é? Não meus caros, não estou em negação, já passei por todas essas fases de luto, já chorei, gritei, esperneie, bebi, fumei, dancei, sorri e aceitei. Por isso não me venham com sermões sobre o matar-me aos poucos, ou as lágrimas de quem acha que os dezanove anos não são suficientes para me desapegar da vida térrea. Façam-me apenas um favor, não tenham medo, façam o que querem, quando querem e como querem. Sejam felizes.