terça-feira, 3 de maio de 2011

Então que o faça, até te encontrar.

Sabes uma coisa? Eu gosto de ti. És tu que me fazes ter borboletas na barriga e comichões inconstantes no coração. Minha princesa, és a única a quem eu dou a mão, e é só contigo que eu quero fazer piqueniques. É contigo que me sinto bem. Mesmo que não me chegues a pegar ao colo porque a força não te existe nos braços mas sim no coração, não tem mal, porque quando me envolves naqueles abraços tão apertados e tão longos, sinto, como se me pegasses ao colo.

Comparo-te com a gelatina, arrebitas-te toda cada vez que te faço cocegas debaixo dos braços, ou nos pés descalços, quando nos sentamos na relva a olhar para o sol, a contar as nuvens, decifrando os seus medos, largando-lhes doces beijos. Posso mostrar o quando gosto de ti até ao dia em que as mãos deixarem de ser firmes? Até que os lábios murcharem assim como as peles do corpo? Posso? Posso mostrar o amor que o coração com o tempo vai tornando mais vivo?


Amo-te, mesmo que não estejas aqui para eu to dizer ao ouvido. Mesmo que o teu corpo não exista, existe a tua alma, em algum corpo que desconheça. Ou que a cara ainda não me seja familiar e o nome ainda não o tenham inventado, eu amo-te. Porque pelo menos assim sofro menos. E se escrever para ti, serve para ser mais feliz, então que o faça até te encontrar.

E mais uma coisa... Eu amo-te ainda mais quando te atiras para os meus braços e me deixas que te pegue ao colo, deliciando os lábios com beijos molhados e apaixonantes.

4 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho