quarta-feira, 27 de julho de 2011

Meu mundo meu.

No fundo, sempre me achei dono e senhor do mundo. Um pouco com o nariz empinado, não satisfeito com os limites impostos por ele, vou continuando a fazer de conta que só eu é que tenho importância e quando quero, posso e mando.

Porque razão terei eu que ceder à distância? Não me conformo que duas pessoas não se possam amar, nem que seja por um dia, apenas porque estão longe de mais. E eu nunca fui pessoa para absurdos. Sei que não vai ser uma simples viagem de três horas que me vai impedir de estar contigo. Aliás, não foi.

Mas o que me levou a escrever foi mesmo o facto de ser dono do tempo. O tempo pode ser como eu quiser, e se eu te digo que vai ser para sempre, que vamos ser felizes para sempre, acredita em mim, porque é assim mesmo que vai ser. Porque é isso que eu quero para nós. Um final como nos contos de fadas.

E, para além disto tudo, também me faço dono de sorrisos. Oh, tonto! Dono de sorrisos. Quem ousaria tal proeza, senão eu? E quem fala de sorrisos, fala de abraços. Fala de mimos, de momentos, de lugares. Ouso torná-los meus e transformo-os para partilhar. Contigo. Ou já tinhas tido noção que uma mão se pode apaixonar?

4 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho