quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Até já amor.

Hoje apetece-me escrever-te. Não sei o quê ao certo… Dizer-te obrigado por tudo. Sorriste-me de uma maneira especial, como não sorrias a mais ninguém. Apaixonei-me, sabes? Eu quis levar-te à lua, dar-te mundos e fundos. Ser aquela pessoa que te liga a perguntar o que andas a fazer, no meio de toda uma azáfama em que te encontras, e que te aparece à frente nem que seja só por um leve beijo. Sentir-te. Acarinhar-te. Ser alguém pelo qual tu eras capaz de largar isto, largar aquilo, por muito importante que seja, e levar-me a esquecer o mundo para me encontrar contigo, aqui e longe de tudo e de todos.

Alguma vez recebeste uma flor? Alguma vez te levaram a andar de gaivota? Vamos, anda. Um passeio de mãos dadas e eu fico feliz para o resto da vida. O sonho está à minha frente, atrás de mim, à minha volta e eu não fujo mais. Até ser hora de acordar. Não há despertador, não acontecem coisas más, não há beliscões! Mas um leve acordar no fim de contas…

Falo de ti a toda gente. Ela é assim e é assado. Pufa! E apareces. Apetece-me guardar-te mil momentos dentro de uma pequenina caixinha. Em mil fotografias! Tu a comeres aquele gelado, tu a passeares à beira mar com um daqueles chapéus engraçados, tu deitada na rede a ler aquele livro, tu, tu…

Ando por aí perdido à tua procura. Chapinhei no céu azul olhando cá para baixo. Apertei-te as bochechas e roubei-te o nariz. Magia! Fugi a rir-me. Vieste atrás de mim, querendo-o de volta. Sabes o que quero em troca. Sim, é chantagem. Adoro quando os teus olhos me dizem tudo, tudo, tudo! És linda… Estes abraços fazem-me sentir seguro, fazem-me sentir em casa. Quando é que prometes que ficas para sempre?

Apetece-me. Vou ali atirar uma moeda à fonte, pedir um desejo. Até já amor.

2 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho