quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Memórias.

Apetece-me falar de pessoas. Em como as pessoas filtram o que é bom e o que é mau. Parece-me a mim que algumas dão mais importância e gravam certos maus comportamentos ou atitudes em detrimento do que é bom, do que faz bem. Maneiras de ser, certo? Nada contra...
Há aquelas que não admitem falhas e não perdoam. Há aquelas que guardam rancor. Há aquelas que são tão fracas que choram e perdem porque têm medo de ser espezinhadas outra vez. Há aquelas que dão oportunidades, atrás de oportunidades. Há aquelas que... Há aquelas. E depois há aquelas que sabem bem o que querem, sabem perdoar mas também sabem quem são, o que são e o que merecem e não merecem.

No meu caso em particular? Não admito muita coisa. Se perdoo? Não sei... O que é perdoar? É esquecer? Se for, esqueçam. Não perdoo. É não guardar rancor? Bem... Não guardo, é verdade. Mas não esqueço.
Acho que é preciso dar tempo ao tempo. O tempo acalma a tempestade. É uma linha ténue entre o "dar parte fraca" e o ser orgulhoso. Grandes, são aqueles que a têm bem definida. Independentemente da pessoa? Sim.

Posso-vos dizer que o que magoou lá atrás, não magoa agora. O que é que isso significa? Que as pessoas que magoaram antes, têm oportunidades. Mas não façam de mim estúpido, porque isso é que eu não sou.

Acho que é isso que faz toda a diferença. Há quem esteja disposto a pôr tudo o que foi bom para o lixo por causa de míseros maus momentos. Eu não estou.
O mau passa.
O bom fica.
E a lição foi aprendida.
Obrigado e volte sempre!

3 comentários:

  1. "Perdoar não é esquecer."

    Há 5 anos +/- disseram-me isto. Nunca mais o esqueci e isso fez de mim uma pessoa melhor. Mais disposta a perdoar e a seguir em frente. E aprender a perdoar até aquilo que muitas vezes é imperdoável, tornou-me mais forte.

    E eu arrisco dizer que, pelo que li, já perdoaste a muito tempo. Seja lá o que tenha sido! :)

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