segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ponto Final.

[06. Novembro. 2010]

Hoje soube que a meia página de história chegou ao fim. Peguei na nossa história e escrevi um ponto [f]'i'[a]'n'[t][al]. E isso foi o único que acrescent[d]ei.
Desta vez não importa que tenhas sido tu a ficar com a borracha e que tudo o resto tenha sido escrito a lápis. É que no meu estojo encontrei uma caneta e usei-a para escre[ver] o ponto final. E desta vez não há corrector que nos valha.
É que, sabes... no primeiro instante que olhei para ti, apercebi-me que já nada me doía. Tu já não me doías.

É irónico isto das histórias que escrevo... no exacto momento em que percebi que não dava, que embora não te tenha deixado part[ir], já não aceito um retorno... tu quiseste prolongar a história.
Lamento.
Desta vez a história é só minha e eu não partilho os direitos de autor.








 Segue o teu caminho. Eu já segui o meu!...














Agora? Agora já é tarde.
É que, às vezes, gostar só não chega.

4 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho