quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Not anymore!

"Apetece-me gritar até rebentar as artérias." *

É que crias a instabilidade na minha vida com a mesma rapidez com que mudas de música quando esta não te agrada.
Crias a instabilidade e crias o caos. Feres-me. Sempre que a minha vida ganha um rumo, vens tu desalinhar as estradas todas para que eu volte a não saber andar.
Isso dá-te prazer, já percebi.
Mas sabes? Houve um tempo em que só me apetecia sumir. Dizer "acabou", "finito" e por-me a andar daqui para fora. Para um sítio onde nem eu me pudesse encontrar. Mas isso foi há 'um tempo'. Agora acabou mesmo e eu não precisei de respirar sequer. Tu acabaste tudo sozinho. Acabaste a história que [percebi agora] era somente tua. Acabaste a história que nem sequer começou.
Fazes-me mal. Foste a minha droga, mas agora és somente a overdose... já nem és vício sequer. És a vergonha e a culpa de um adicto [mal] curado sem intenção de recaídas. És a seringa infectada de doenças que eu não quero usar [not anymore!].
Já não quero, percebes?
Eu sei que demoras a entender os meus desenhos, mas eu prometo que hoje vou-me esforçar e fazer um com legendas.
Apenas, pega na pá e na vassoura e varre-me de vez. Encaixota-me fora da tua vida. Deita fora a chave e esquece o caminho de volta.
Vira a [meia]página!
Vira-a de vez. Porque eu já virei a minha!





Ao som de: Saviour King - Hillsong

* Frase lida algures por aí e que me ficou na cabeça. Não faço ideia de onde seja!

7 comentários:

deixa tu também letras soltas no caminho