segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Resido em papel branco. Enquanto a lua em quarto minguante brilha lá fora, acompanhada de uma estrela, perco-me em harmónicos e em letras e lógicas que não me alcançam o coração. Estou cansada de ler ciências e razões. Oh! Eu sei o que faria agora. Voltava-me para a lua e soprava-lhe um desejo. Dois. O primeiro era um beijinho na testa e o segundo era um olhar. Um beijinho para confortar e um olhar para assegurar que tudo vai correr com o vento. E é nesta miscelânea de palavras baratas, simples e concisas que volto às ciências. Eu sei o que faria agora. Rebolava por um prado qualquer, de verde escurecido pela noite. Ainda cheira o girassol que a mãe colheu de manhã. Quantas horas faltam para voltar para a rua? E quantos dias para chegar ao campo? E quantos minutos para fechar os olhos e desvanecer-me em sonhos? E quando é que encontro o senhor que vende engenhocas para perceber a ciência?
Ainda gostava de perceber porque é que faço tantas perguntas, ainda por cima, estapafúrdias.
É o que eu digo, resido em papel branco. Não existo.

3 comentários:

  1. Isto faz-me lembrar eu a escrever que as ovelhas guiavam os pastores pela planície verde, enquanto os pastores comiam as ervas xD associações estúpidas xD

    Já sabes que gostei.*

    ResponderEliminar
  2. hm, ac. o destino num é uma coisa falível :)))

    up, up.

    ResponderEliminar

deixa tu também letras soltas no caminho