Dizemos sempre "nunca mais", que jamais nos voltaremos a apaixonar e que ficaremos sozinhos, tão bem, para sempre.
Preparamos o nosso coração e acreditamos que será mesmo assim, como queremos.
Mas eu estou sempre a apaixonar-me. Pelas coisas, pelos sítios, pelas pessoas diferentes, estou sempre a apaixonar-me de novo, a aumentar paixões e o meu coração cresce cada vez mais.
Sinto-me feliz quando acordo e quando me vou deitar só desejo acordar no dia seguinte, sentir o sol a rasgar pela janela. Logo começo a sorrir e agradecer pelo quão bom é estar vivo e não importa se a minha verdadeira paixão me magoou. Não importa, não há mal nisso.
pinguins para vocês, já tinha saudades*
O coração precisa disso. Precisa de achar que nunca mais vai sentir a alegria de se sentir especial para alguém.
ResponderEliminarEu geralmente não sou tão optimista. Custa-me apaixonar-me e custa-me ainda mais desapaixonar-me. O tempo que passo desapaixonada até parece uma preparação. É como se por ali tivesse passado uma tempestade cada vez que acabo um amor, e eu precisasse de tempo para voltar a limpar e a construir tudo. Para abrir espaço amplo e solarengo no coração.
Mas depois, aparece outro sorriso brilhante e num segundo o gelo derrete-se.
É tão estranho isto do amor...
nem mais, o que importa é amar e estar vivo!
ResponderEliminaradorei =)
Estou passando por essa fase. Exatamente de achar que não me apaixonarei outra vez, mas não por não querer, aliás, não sei. Mas não me sinto preparada ainda. Acho muito digno de sua parte quando diz: " não importa se alguma das minhas paixões me magoou" queria conseguir levar a vida assim.
ResponderEliminarEnfim, belíssimo post, adorei.
Sabe tão bem amar, sabe bem sentir o coração cheio, os olhos cheios, os sorrisos rasgados, as palavras bonitas, a paixão faz parte de nós, e por mais cicatrizes que tenhamos do passado a paixão é vida :D
ResponderEliminarbeijinhos, gostei tanto