sábado, 14 de agosto de 2010

[B]an[co] d[e esper]a

Onde estás?
Porque não vens?

Estou sentada à tua espera: o sol já desespera, a tarde já exaspera, eu já suspiro, aperto no peito, mal respiro...

Onde foste?
Porque não voltas?

Perguntas com resposta! Retóricas desnecessárias que ponho a mim mesma.
Ninguém fica... Só eu, eu!

In[sist]ê[ncia]s, tola[s], tão tola[s]...

O sol abraça o parque, acarinha as crianças que correm atrás das bolas, dos pais, umas das outras. Eu aqui sentada, flor ao vento aba[ndo]nada, tenhop o fantasma de ti no colo, do teu beijo no meu rosto sendo pegado.

Onde estás?
Porque foste?

Sem sentido, foste nesse teu chinelo vagabundo. E eu estou aqui, a espera de ti, sabendo que não vens.

Porque nunca to disse?
Porque de meus lábios nunca o ouviste?

[amo-te...]

Borrega
(02/05/2010)

Créditos:
Foto:
Parque Corgo, Vila Real@todos os direitos reservados


6 comentários:

  1. Não sei bem, mas senti uma enorme solidão. Talvez estivesse se sentindo só quando o escreveu, pois bem, a espera e as perguntas sem respostas é o que mais dói e o que evita a continuação, a escolha de um novo caminho, pois acredito que não dá pra continuar sem saber do porque que alguém que ama tanto não está mais contigo, o porque ajudaria, ao menos. Cuide-se

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  2. que bonitinha (: estar sozinha, estar esperando pelas respostas ... estar esperando por alguém que nunca vai chegar . eu também me sinto assim . '-' não sei ao certo pelo que eu estou esperando, sei que tem algo maior pra vir . não sei quando virá, só sei que estarei a esperar .

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  3. Está fantástico! O titulo, o texto:) adorei!

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deixa tu também letras soltas no caminho