sábado, 14 de agosto de 2010

a bombeira devorada pelas chamas

era uma criança - talvez maior um pouco.
esperança
despontava como o nascer do sol, qual ramo de oliveira.

ardia-lhe no peito uma chama de amor imenso.

era um sorriso - talvez um pouco mais.
oferecia em cada dia o que era e o que tinha.

ardia-lhe no peito uma chama de amor imenso.

era uma heroína - talvez ainda mais.
e fazia da vida uma eterna luta, contra a dor e a injustiça.

ardia-lhe no peito uma chama de amor imenso,
mas a chama que lhe devorou o corpo foi acesa por outras mãos.


foi de apenas vinte e um anos, mas a tua vida valeu a pena. obrigado, Josefina.

8 comentários:

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