Fechei-te n[um]a gaveta. Arrumei-te. Disse-te até amanhã e dei volta à chave.
Tu não tinhas forças para o fazer. Ou não querias.
Agradava-te o facto de eu ter a gaveta aberta para que pudesses sair quando quisesses, mesmo que eu não o quisesse. Então fechei-te.
Não soubeste merecer essa vida que te dei, essa abertura da minha gaveta. E, numa das vezes em que saíste [a última, eu sei], quase deitavas a gaveta ao chão e a fazias em cacos, tal era a tua força.
Por isso tive que te fechar.
Desculpa.
Há dias em que é melhor assim. Fechar-te. Dar a volta à chave e dizer 'até amanhã'.
De vez enquando a unica opção é mesmo apenas fechar á chave. Por vezes a a nossa amizade, carinho, generosidade e bondade são incompativeis com atitutes que nos atormentam a mente, o pensamento e a alma. E por muito que nos magoe e para nao magoar mais o que ja esta magoado um ate amanha fica sempre bem. Porque é generoso e deixa sempre a hipotese de um amanha mais sorridente que um presente com mais nuvens.
ResponderEliminarAmei (:
p.s a imagem nao é um quadro do salvador dali? Se não é parece-me que tem um semelhante. De qualquer forma gostei do encaixe entre a imagem o texto. Como se a imagem junta-se ao texto as palavras que ficaram por dizer!
agora é hora de ires por aí, abrindo outras gavetas (:
ResponderEliminarOu "até nunca mais", quem sabe.
ResponderEliminarEntão... Até amanhã =)
ResponderEliminar=*
está tão perfeito *.*
ResponderEliminarFiquei simplesmente sem palavras. Perfeito **
ResponderEliminaramei mesmo este texto :*
ResponderEliminartambem adoro natiruts , mesmo !